Neste dia em que as homenagens são manifestadas para mulheres bem sucedidas,
vitoriosas, ricas, bonitas e poderosas, quero ressaltar a importância deste
reconhecimento e priorizar meus aplausos para todas as mulheres anônimas, que
acordam bem de manhãzinha e começam a preparar o dia para filhos, marido, pais,
irmãs e para aquelas que choram a dor dilacerante de não ter ninguém que as
façam madrugar para cuidar do lar; aquelas cujos filhos foram assassinados, ou
estão presos; que foram para a cama com a dor medonha de ouvi o choro do filho
faminto; que não sabem o que fazer para sustentar a família; que continuam a
apanhar do companheiro, por não se acharem com condições de se libertarem dessa
tortura; que amam sem serem amadas; que trabalham sem serem valorizadas; que
gritam e não são ouvidas; que choram e não são acalentadas; que sofrem e não
são amparadas e quero em reconhecimento e lamento ao sofrimento de todas essas
guerreiras, que não recebem certificados de louvor, placas de honra ao mérito,
medalhas de congratulações, suplicar aos HOMENS e MULHERES da POLÍCIA CÍVIL e
que integram os órgãos públicos de SEGURANÇA e JUSTIÇA neste Estado da Bahia,
que DÊEM para todos nós itabunenses o presente de ESCLARECER o que houve e está
havendo com CLÉBIA LISBOA*. Nunca a vi e juro que gostaria bastante que ela
visse o quanto eu gostaria de vê-la aqui e agora. Também nunca ouvi sua voz, mas
adoraria muito que ela ligasse e participasse do meu programa e falasse comigo.
Não sei muita coisa sobre ela. Mas quero saber tudo o que acontece com ela. Quero
pelo menos saber seu paradeiro. Quero poder HOMENAGEAR a mãe de CLÉBIA LISBOA,
como a MULHER que perseverou e nunca desistiu, ou perdeu a esperança de
encontrar a filha sorridente e saudável.
*CLÉBIA SANTOS LISBOA, conhecida como
Kel Lisboa, está desaparecida desde o dia 30 de dezembro de 2011. Ela saiu para
fazer compras e não retornou. A jovem estudante de Administração, trabalhava na
sucursal do Jornal A Tarde. Os familiares da estudante pedem ajuda à população
para que dê informações que possam levar ao paradeiro da jovem. Clébia morava
na casa da avó do ex-namorado, no bairro Pontalzinho.
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