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Natal Itabuna

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Trief

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20 de fevereiro de 2013

DILMA NÃO PODE CONTINUAR MENOSPREZANDO O NORDESTE

Vane já foi conversar com Dilma em Brasília. Foi esta a primeira e não será, obviamente, a última tentativa do prefeito de Itabuna em busca de recursos e apoio do governo federal. A forte centralização que caracteriza, sempre, o sistema presidencialista gera um verdadeiro massacre e uma humilhante subordinação à soberana vontade da presidente. Um país não sobrevive, exclusivamente, de seu palácio presidencial, seus ministérios, agências reguladoras e demais órgãos. Sua força está exposta no princípio da soberania que, em verdade, fica representado pelos Estados e municípios. Estes, sobretudo, abrigam todas as riquezas nacionais: solo, subsolo ferrovias, rodovias, portos, aeroportos, indústrias etc. A arrecadação dos pesados impostos que são canalizados à Receita Federal, quase sempre mal utilizados, representa uma imensa fortuna, com parte desviada para cobrir despesas supérfluas, a exemplo dos inúmeros ministérios, agências reguladoras, gastos com cartões corporativos e outras esculhambações e farras, indiscutíveis sangrias nacionais. As benesses fiscais que são freqüentemente oferecidas apenas às indústrias de grande porte servem de justificativa para criação ou aumento de impostos e as falhas da administração, que não sabe aplicar com sabedoria, eficácia, ponderação e moderação, o significativo valor arrecadado. Quem paga a conta, geralmente, é o assalariado, em face do desconto obrigatório na fonte. Estamos vivenciando um momento preocupante, a começar pelo anúncio de reajuste dos combustíveis, em que pese as demagógicas e constantes afirmações de que tudo vai bem e que não haverá aumento algum. Os constantes apagões, seguidos de pálidas e inadmissíveis desculpas de autoridades incompetentes, mostram que o Brasil não é aquela “maravilha” que a imprensa “oficial” sempre exalta, seja para obter gordas verbas publicitárias, seja diante de interesses inconfessáveis e que fogem ao conhecimento do pequeno mortal, do eterno pagador de tributos, só paparicado às vésperas das eleições. O Nordeste carece, pelo menos no momento, de investimentos que sejam empregados em todos os Estados da região, especificamente na ampliação e modernização de rodovias, ferrovias, hidrovias e portos, que não atendem às urgentes necessidades da populosa e carente área esquecida pelo planalto central. O PAC, divulgado como “salvador da pátria”, porém revestido mais de cunho eleitoreiro, anda a passos de tartaruga. A nossa esperança é que a bancada nordestina ofereça maciço apoio ao governo federal, intensifique um trabalho diuturno, porque o Brasil não é exclusivamente o “país das Copas”, mas, sobretudo, uma pátria una e indivisível, sem a submissão ao estrangeirismo.

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