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26 de junho de 2012

O BRASIL E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO MUNDO

Como previsto, foram pífios os resultados da Rio+20. Natural, pois os movimentos ambientais patinam, há anos, nas tentativas de recuperar o protagonismo perdido frente à necessidade do desenvolvimento num mundo cheio de crises econômicas. Mais uma vez: na Eco 92 o conceito do Desenvolvimento Sustentável foi o grande avanço, por representar a abordagem simultânea de duas vertentes essenciais para a humanidade (desenvolvimentismo + ambientalismo). Já a Rio+20 manifestou duas outras questões consolidadas ao longo das últimas duas décadas: a força destruidora das crises econômicas e a fragilidade ideológica do “movimento verde”. O princípio da sustentabilidade no desenvolvimento estabelece um cenário onde os países ditos ascendentes estão melhores posicionados frente aos desafios contemporâneos do crescimento econômico – desde que estejam dispostos a não confundir “sustentado” com “imaculado” no quesito utilização dos recursos naturais. Amparado ideológica e financeiramente, no chamado Primeiro Mundo, o radicalismo verde vai metamorfoseando num esforço reacionário voltado abertamente para obstaculizar as oportunidades de crescimento dos países em desenvolvimento. Este, por exemplo, é o caso da crítica radical aos modelos de geração elétrica, onde a meta passa a ser impedir a expansão da capacidade geradora de países como o Brasil através do veto “fundamentalista” à construção de hidrelétricas na Amazônia. O problema para esse fundamentalismo oportunista é a crise nas economias nacionais de seus financiadores. Com menos verbas, as organizações verdes minguam suas iniciativas, desnuda-se o radicalismo de ocasião (não sem motivo ascende o “nudismo militante” – este privilegiando belos corpos femininos). Enquanto mamilos são expostos à larga, para gáudio da visão machista, as bandeiras naturalistas encolhem-se ao seio de concepções típicas do medievo, como a condenação ao consumo. Enfim, esta é a hora e a vez de serem investidos esforços reais na construção do desenvolvimento sustentável no mundo – ou seja: esta é a hora e a vez do Brasil.

12 comentários:

  1. Mais uma vez o Brasil perdeu uma excelente oportunidade de se firmar como a maior potencia ecologica do planeta e de se estabelecer como o maior defensor da natureza.
    Se debateu bastante, mas se fez muito pouco.
    Kleber Barreto

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  2. Clodoaldo Marques27 junho, 2012

    No Brasil, a história dos biocombustíveis e a prática de reciclagem são por motivos econômicos antes de ambientais. Mas estão evoluindo bem rapido e devem ter resultados a curto prazo.
    O desenvolvimento sustentável é utópico, pois é impossível ele coexistir com o sistema capitalista.

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  3. A Amazônia, como floresta tropical, apresenta-se como um ecossistema extremamente complexo e delicado. Todos os elementos (clima, solo, fauna e flora) estão tão estreitamente relacionados que não se pode considerar nenhum deles como principal. Durante muito tempo, atribuiu-se à Amazônia o papel de “pulmão do mundo”. Hoje, sabe-se que a quantidade de oxigênio que a floresta produz durante o dia, pelo processo da fotossíntese, é consumida à noite. Mas, devido às alterações climáticas que causa no planeta, a Floresta Amazônica vem sendo chamada como o condicionador de ar do mundo”. A importância da Amazônia para a humanidade não reside apenas no papel que desempenha para o equilíbrio ecológico mundial.
    Wellington Monteiro de Souza

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  4. Não acredito em nenhuma mudança que parta de debates promovidos pelos governantes. Todos eles só buscam o que lhes convém. Mônica Saboia

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  5. Soélia Rebouças de Araújo27 junho, 2012

    Rio 20
    Rio 40
    Rio 60
    Rio 80
    Rio 100 nada que nos possam teresperança de um mundo melhor!

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  6. Val Cabral
    Na minha humilde visão, a maior importancia desta Cinferência internacional, é os gringos virem passar uns dias no Brasil, curti uma praia, pegar um sol, fazer um turismo sexual dentre outros fatores "importanstissimos" como estes que descrevi....
    Antonio Fernandes

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  7. O crescimento da civilização é algo maligno, que está a destruir o ecossistema global Muitos estudiosos têm descrito a espécie humana como uma doença planetária, muito semelhante ao câncer. Guilherme Santos

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  8. Luis Henrique Batista27 junho, 2012

    O discurso dos ambientalistas é contraditório.
    Alguns defendem um absurdo, a distribuição de riqueza para os mais pobres.
    Como seria possível distribuir riqueza e renda aos mais pobres sem gerar mais consumo e mais LIXO?
    A única forma de impedir a DESTRUIÇÃO do Planeta, o crescimento do lixo e COLAPSO mundial da NATUREZA, com a conseqüente destruição de TODOS "afogados" em poluição e em LIXO, é impedir o crescimento populacional dos miseráveis, e quanto aos que já nasceram, temos que IMPEDIR que eles CONSUMAM!!!!
    A ÚNICA forma de IMPEDIR que eles CONSUMAM é mantendo eles em PERMANENTE ESTADO DE MISÉRIA ABSOLUTA!!!!
    Se chegar dinheiro na mão deles, eles consumirão e GERARÃO LIXO cerca de umas 20 à 30 vezes mais do que existe hoje, Destruindo e Degradando a Natureza em uma velocidade jamais vista até então.
    O mundo se tornaria um gigantesco HAITI.
    Malthus já previa no século XIX o fim do mundo pelo excesso de população e pela escassez crescente de água, comida e de recursos naturais (ele só não previu a poluição e o Lixo).

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  9. Neilton Bastos27 junho, 2012

    Tudo neste mundo não ocorre por acaso - a natureza esta ai p ajudar a vida das pessoas e nem sempre o homem faz sua parte e quem acaba sofrendo é a natureza. O que mais chateia é ver isso acontecendo ano apos ano e quem diz que corrigimos os maltratos feitos? Lembre-se do tratado de KIOTO e o fiasco que aconteceu 10 anos depois Copenhague. Aqui se faz, aqui se paga.

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  10. ninguém está preocuapdo com isso aqui na Bahia.
    Nelson Bastos

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  11. Acho que isso não vai darem nada.
    Nues

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  12. Juscelino Batista27 junho, 2012

    Nós seríamos verdadeiramente felizes só de ter a comum ligação com o verde das matas, e não tivessemos a insanidade de declarar guerra contra o verde.O ser humano estará correndo atrás de coisas que nem sabe explicar. O que estamos querendo? Somos o topo da cadeia alimentar, mas somos também assim como todos os seres desde uma simples célula até os grandes animais. Fazemos e compartilhamos de um mesmo espaço. E o mais horrível é ver que somos os únicos que pode mudar isso, os outros seres só ficam na expectativa de sair vivos das queimadas ou dos rios que secam... O triste é ver tanto sofrimento e o homem numa busca desesperada pelo fim dos tempos.

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