Foi navegando por uma rede social que encontrei uma mensagem postada por um velho e querido amigo comentando a relação de pais e filhos no
seu tempo de menino. Tempo que também foi o meu, porque construímos nossa amizade a partir dessa época. A postagem do meu amigo, hoje médico-cirurgião conceituado, lembrava que seu pai gerou e criou mais de uma dezena de filhos. Todos foram educados com a simplicidade natural, bem ao estilo daquele homem interiorano, jeitão introvertido e muita sabedoria. Na relação entre eles não precisava de muita conversa, exageros para resolver as questões domésticas. Quase sempre um olhar era a senha para que um entendesse o outro, sempre num clima respeitoso. No momento certo, quando os filhos estavam prontos para o mundo, cada um seguiu o seu destino e todos se tornaram homens e mulheres do bem. Essa mensagem me fez parar um pouco e olhar para o vazio a partir da varanda do meu lar motivado a refletir por alguns minutos. Lembrei-me que na minha casa, quando garoto, também era muito parecido. Meu pai, um modesto comerciário, criou e educou seus seis filhos com muita dignidade, disciplina e tolerância, inclusive com nosso irmão penúltimo mais velho, que por um desígnio de Deus foi acometido de complicações psíquicas e vive na dependência dos cuidados da família. Muito raramente meu pai levantou a mão para bater em alguém e nunca admitia sentar à mesa na hora das refeições sem estar ao lado dos filhos. Nunca ouvimos discussões calorosas entre meus pais. Fico a imaginar que nada é tão fundamental para a formação de um jovem do que a disciplina, o compromisso, a responsabilidade, o respeito com a família e na escola: tudo começa dentro de casa; assim aprendi. Não quero fazer apologia aos métodos do passado, mas não podemos deixar de expressar grande preocupação com a formação dos nossos adolescentes hoje, homens e mulheres que serão os timoneiros na condução do Brasil. O mundo moderno, apesar de todas as facilidades que nos proporciona, igualmente blindou pais e filhos. Cada um está isolado no seu espaço porque não há mais tempo pra nada. Filhos trancam-se em seus quartos, rompem as madrugadas em jogos de computador, viajam alucinadamente pela Internet, sabe-se lá com quem! São muitos os questionamentos com relação ao ambiente escolar que também não tem contribuído neste quesito. Na minha velha maneira de pensar, entendo que a hora merece séria reflexão para rever conceitos.
seu tempo de menino. Tempo que também foi o meu, porque construímos nossa amizade a partir dessa época. A postagem do meu amigo, hoje médico-cirurgião conceituado, lembrava que seu pai gerou e criou mais de uma dezena de filhos. Todos foram educados com a simplicidade natural, bem ao estilo daquele homem interiorano, jeitão introvertido e muita sabedoria. Na relação entre eles não precisava de muita conversa, exageros para resolver as questões domésticas. Quase sempre um olhar era a senha para que um entendesse o outro, sempre num clima respeitoso. No momento certo, quando os filhos estavam prontos para o mundo, cada um seguiu o seu destino e todos se tornaram homens e mulheres do bem. Essa mensagem me fez parar um pouco e olhar para o vazio a partir da varanda do meu lar motivado a refletir por alguns minutos. Lembrei-me que na minha casa, quando garoto, também era muito parecido. Meu pai, um modesto comerciário, criou e educou seus seis filhos com muita dignidade, disciplina e tolerância, inclusive com nosso irmão penúltimo mais velho, que por um desígnio de Deus foi acometido de complicações psíquicas e vive na dependência dos cuidados da família. Muito raramente meu pai levantou a mão para bater em alguém e nunca admitia sentar à mesa na hora das refeições sem estar ao lado dos filhos. Nunca ouvimos discussões calorosas entre meus pais. Fico a imaginar que nada é tão fundamental para a formação de um jovem do que a disciplina, o compromisso, a responsabilidade, o respeito com a família e na escola: tudo começa dentro de casa; assim aprendi. Não quero fazer apologia aos métodos do passado, mas não podemos deixar de expressar grande preocupação com a formação dos nossos adolescentes hoje, homens e mulheres que serão os timoneiros na condução do Brasil. O mundo moderno, apesar de todas as facilidades que nos proporciona, igualmente blindou pais e filhos. Cada um está isolado no seu espaço porque não há mais tempo pra nada. Filhos trancam-se em seus quartos, rompem as madrugadas em jogos de computador, viajam alucinadamente pela Internet, sabe-se lá com quem! São muitos os questionamentos com relação ao ambiente escolar que também não tem contribuído neste quesito. Na minha velha maneira de pensar, entendo que a hora merece séria reflexão para rever conceitos.
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