WENCESLAU NEGA PARTICIPAÇÃO EM FRAUDE

O vereador Wenceslau Junior (PCdoB) enviou um email para comentar sobre a ação que o Ministério Público abriu contra ele e cinco colegas, além de outras pessoas. Wenceslau afirma que "todos os empréstimos consignados por mim tomados aos bancos de Itabuna estão completamente quitados, exceto o do Banco do Brasil, cuja última parcela vence no dia 25 deste mês". O vereador garante que nunca se beneficiou de empréstimos tomados pelos assessores do gabinete e protocolou na Vara da Fazenda Pública autorização para que seus sigilos bancários, fiscais e telefônicos sejam quebrados. "Sem dúvida, é função do Ministério Público propor ações de tal natureza, tendo por objetivo resguardar o patrimônio público e a probidade administrativa, razão pela qual sempre pautei a minha atuação política," diz. Wenceslau acusa setores da política itabunense de agir de forma "oportunista e desrespeitosa para tirar proveito da situação, visando a alcançar objetivos escusos. Não me intimidarei com a conduta condenável dos meus adversários". MP ABRE OUTRA AÇÃO CONTRA VEREADORES - O Ministério Público Estadual entrou nesta quinta-feira com uma ação civil pública contra vereadores suspeitos de envolvimento em um esquema fraudulento de empréstimos consignados. Em entrevista em uma rádio local, o promotor Inocêncio Carvalho citou os vereadores Solon Pinheiro, Raimundo Pólvora, Clovis Loiola, Ricardo Bacelar, Roberto de Souza e Wenceslau Júnior. E disse que há provas. Ele explicou que o esquema funcionava a partir do aumento fictício dos valores contidos nos contracheques de assessores, que desse modo aumentavam sua margem para a contratação dos empréstimos. Além dos vereadores, o Ministério Público pediu a condenação do ex-diretor Administrativo da Câmara, Alisson Cerqueira, e do ex-chefe de Recursos Humanos, Kleber Ferreira. Kleber também é acusado pelo promotor de se beneficiar com uma pensão alimentícia concedida de forma fraudulenta. Ele informou que a esposa do ex-chefe de recursos Humanos recebia uma “mesada” de R$ 3 mil. (A Região).