Terminaram na manhã desta terça-feira os desfiles do segundo dia do Grupo Especial do Carnaval do Rio. Seis escolas de samba se apresentaram. Mangueira, Tijuca e São Clemente se destacaram. Com uma 'paradona' de bateria, a Mangueira foi a grande estrela da noite. São Clemente se destacou pela homenagem aos musicais. Já a Tijuca chamou a atenção com a comissão de frente que mostrava a "alma da sanfona". A São Clemente foi a primeira escola deste segundo dia desfiles do Grupo Especial do Rio. Com o enredo "Uma Aventura Musical na Sapucaí", ela transformou o sambódromo em uma Broadway tupiniquim. Grandes musicais como "O Fantasma da Ópera", "A Noviça Rebelde" e a "A Bela e a Fera" foram representados no sambódromo. Entre os destaques, a São Clemente levou uma passista gigante para a Sapucaí. A "integrante" inflável desfilou apoiada por fios de náilon. O cenógrafo Gringo Cardia foi o mentor dos infláveis gigantes, que foram fabricados nos EUA. Outra novidade foi um violino que tocou com a bateria da escola. Com o enredo lúdico e divertido, a escola abriu a noite e animou o público. Segunda a desfilar, a União da Ilha, falou sobre o Reino Unido e as Olimpíadas. O destaque do desfile ficou para as alegorias, que estavam bem coloridas e grandiosas. Uma delas, que falava sobre a China e sua relação com o Reino Unido, trazia um grande dragão vermelho e amarelo. Outro carro representou "Alice no País das Maravilhas". Letícia Spiller desfilou vestida de Alice. Mas o último carro alegórico enfrentou problemas. A quebra de um gerador impediu o efeito da alegoria, que exibiria vídeos de Olimpíadas antigas. Depois do Maranhão da Beija-Flor, do Jorge Amado da Imperatriz e da Clara Nunes da Portela, o Salgueiro homenageou a região Nordeste a partir da literatura de cordel. A escola fez uma bonita celebração aos poetas populares. Enquanto a ala das baianas desfilou de Maria Bonita, os integrantes da velha-guarda representaram os coronéis do sertão. Os carros eram muito grandes, e os integrantes da escola tiveram dificuldade para colocá-los na avenida --o que atrapalhou um pouco o desenvolvimento. Apesar disso, a apresentação terminou dentro do tempo máximo. Quarta a passar pela Sapucaí, a Mangueira fez um desfile emocionante em homenagem ao bloco Cacique de Ramos, um dos mais tradicionais do Rio. O grande destaque do desfile foi a "paradona" histórica da bateria, que levou 2min15s. Sem os instrumentos, o cantor Dudu Nobre assumiu a tarefa de cantar o samba, em ritmo de pagode, numa alusão ao bloco homenageado. Alcione também cantou o samba. "A paradinha foi um ato de coragem. E funcionou, basta ver a reação do público", disse Dudu Nobre. Antes da "paradona", houve uma paradinha não programada devido a uma falha no carro de som. Segundo Ivo Meirelles, mestre de bateria da Mangueira, o problema foi culpa da Liga das Escolas de Samba. "Por uma questão de estratégia, eu pedi para eles tirarem o carro de som primeiro, e a bateria sairia depois [do recuo]. Eles tomaram um susto com isso e, quando puxaram o carro, o cabo de som se soltou. Ficamos três minutos parados, cantando só no gogó", disse. Meirelles disse não acreditar que a Mangueira seja punida no julgamento do desfile pelo problema. "Em hipótese nenhuma. Faltou som no carro da Liesa, mas não no da escola". A penúltima escola a entrar na Sapucaí foi a Unidos da Tijuca, que fez uma grande celebração a Luiz Gonzaga, o rei do baião. O carnavalesco Paulo Barros prometeu e levou várias surpresas para o público. A primeira delas foi a comissão de frente, que simulou os movimentos da sanfona com um "homem mola". Outro destaque, o primeiro carro da Tijuca mostrou a chegada de reis e rainhas para a coroação de Luiz Gonzaga. A alegoria representava o setor de desembarque de um aeroporto. Entre os convidados estavam reis como Roberto Carlos e Michael Jackson. Os integrantes de uma das alas da escola --entre eles o casal de mestre-sala e porta-bandeira-- foram fantasiados de bonecos de barro do mestre Vitalino. Uma grande alegoria em homenagem ao artista também foi destaque da Unidos da Tijuca. A Grande Rio fechou os desfiles do Rio com um enredo sobre superação. No ano passado, a escola não foi julgada devido ao incêndio na Cidade do Samba. O destaque do desfile foram as homenagens a pessoas com histórias de superação, que emocionaram na avenida. Havia um carro lembrando os atletas paraolímpicos e outro em homenagem a mães guerreiras, como a atriz Cissa Guimarães que perdeu o filho Rafael Mascarenhas.
FOI MUITOO LINDO MESMO '
ResponderExcluirTOMARE QUE A ESCOLA DE SAMBA SALGUEIRO GANHE '
ResponderExcluirDANADO , DANADO , DANADO PRA DANÇAR (8