ITABUNA PRECISA DE TODOS NÓS

A cidade de Itabuna está esquecida pelo governador Jaques Wagner. Cidade problemática, com inúmeros e complexos problemas por resolver, Itabuna é uma cidade que necessita de lideres com disponibilidade para enfrentar grandes desafios. O Capitão Azevedo tem consciência da pesada responsabilidade que recai sobre si, numa realidade dramática em que são crescentes as exigências dos habitantes de Itabuna, que querem ver resolvidos muitos problemas do município, difícil de governar, na opinião de muita gente. O Capitão Azevedo tem a vantagem de conhecer bem os problemas de Itabuna, com os quais está familiarizado, por virtude de ocupar o cargo de prefeito há mais de três anos. O fato de conhecer profundamente os problemas de Itabuna permite a Azevedo estabelecer uma agenda de prioridades. O prefeito sabe já, depois de um diagnóstico que fez, que problemas tem de atacar imediatamente e irá certamente precisar de aplicar, em alguns casos, terapias de choque, tendo em conta a gravidade das situações patológicas que afetam há muito a cidade de Itabuna. Gostamos de ouvir Azevedo referir que, no exercício das suas funções de prefeito, vai dar prioridade à solução do problema da alta e média complexidade na saúde pública, segurança pública e do saneamento básico. Observação estes três problemas são de responsabilidade do governo do Estado. No exercício da governabilidade, tem de se fazer opções, porque há sempre muitos problemas por resolver e, no caso de Itabuna, esses problemas são quase todos prioritários. Mas há as prioridades das prioridades, sendo necessário que as energias se concentrem na execução das tarefas inadiáveis. É importante colocar as pessoas certas nos lugares certos, valorizando-se a real competência de cada um para tratar de matérias que dominam, para que haja soluções efetivas para os problemas. O prefeito começou e continua seu governo, sem consciência de que devem-se escolher os quadros que dão garantias de um bom desempenho e que estejam dispostos a trabalhar com sentido de missão, para a superação dos complexos problemas de Itabuna. E pouquíssimos coordenadores e diretores da sua administração estão habilitados a comandarem seus respectivos setores. Itabuna já passou por muitas experiências, umas boas, outras más. O que foi bem feito deve ser preservado e, se necessário for, aperfeiçoado. O que está mal feito deve ser corrigido, tratando-se de evitar que as soluções sejam meros paliativos. É preciso não insistir nos mesmos erros. Deve-se fazer um esforço para que as soluções sejam duradouras e venham a satisfazer por longo tempo as necessidades das pessoas. O prefeito Azevedo disse à imprensa, depois da sua posse em janeiro de 2009, que contava com a colaboração de todos para a espinhosa missão de governar Itabuna e é bom que ele passe a estar disponível para receber contribuição da sociedade civil, uma vez que esta pode ajudá-lo a tomar as decisões mais acertadas. “Temos consciência de quanto é difícil governar Itabuna, mas com a colaboração de todos, sem exceção, podemos realizar com algum sucesso muitas tarefas que se colocam ao governo municipal”, afirmou o Capitão Azevedo. A interação com a população nunca deve ser dispensada, até porque os cidadãos que vivem os problemas podem ter propostas de solução para muitos deles. Não será difícil para Azevedo estabelecer essa interação, uma vez que se trata de uma pessoa que, como político, se habituou ao longo de muitos anos ao contato direto com os cidadãos e com os seus problemas. Identificados que estão os problemas de Itabuna, espera-se que a atual equipa que a governa ainda proceda as mudanças substanciais que resultem em melhoria efetiva das condições de vida dos habitantes de Itabuna. Ainda há tempo para tanto. Itabuna poderá mudar para melhor, ainda que continue com o mesmo prefeito. As tarefas que Azevedo tem pela frente são difíceis, mas é possível executá-las e obter bons resultados. Sobretudo exercendo a autoridade e o controle de tudo em sua administração. Aos habitantes de Itabuna cabe apoiar o governo na execução das suas tarefas, dando contribuições, se for caso disso, e assumindo posturas que se traduzam no cumprimento das leis e regulamentos. Itabuna, costuma-se dizer, é a nossa casa comum. Que todos se sintam no dever de cuidar dela. Não devemos desenvolver a cultura das transgressões. As leis e regulamentos que estão em vigor devem ser respeitados. Se formos todos respeitadores da lei e promotores da ordem, teremos uma Itabuna cada vez melhor.