Quando vejo e ouço o som fora dos limites suportáveis ao ouvido humano, instalado em carros, lembro 30 anos passados e penso: esses cidadãos, que hoje usam desse expediente, devem ser 
exatamente aqueles garotos que acompanhavam seus pais às praias ilheenses e outros locais de diversão quando eu e minha família afastávamo-nos do local, fazendo valer a máxima de que os incomodados se mudam. E essa sequência de má educação continuará como um legado, pernicioso, a desassossegar-nos. Só não “vê” quem não tem “ouvidos”. Infelizmente, é dessa forma que assistimos a como nosso povo está mal educado. O dia a dia só comprova. Estava eu em supermercado do Centro Comercial de Itabuna e, à minha frente, duas jovens senhoras e uma garota com seus dez anos. Enquanto uma, tratada por ela como tia, passava as poucas compras pelo caixa, a outra, mãe, postada atrás, fazia cortina para que a menina furtasse um reles saco de batata frita. Parecia que não existia mais alguém em volta, assistindo à tão degradante cena. Lembrei-me de um incidente igual em um supermercado, onde um garoto impulsionava o carrinho de compras nas minhas pernas. Pacientemente, olhei para o garoto e demonstrei não estar gostando. Mas o pestinha continuava a jogar o carrinho em minhas pernas. Esperei uma atitude da mãe dele, mas não vislumbrei repreensão da parte dela. Não suportando mais os esbarrões, resolvi dirigir-me à genitora, educadamente, pedindo sua interferência. Qual não foi minha surpresa quando a mãezinha disse-me que “meu filho ainda é pequeno e eu estou criando ele com liberdade”. Para mim foi um choque. Tive vontade de puxar as orelhas do garoto, mesmo sabendo que a mãe o merecia mais. Porém, o mais inusitado estava por vir. Um senhor que estava no fim da fila assistindo a tudo resolveu intervir. Dirigiu-se à “educada” mãe e, encostando-se em sua cabeça, deu um barulhento arroto. Com o espanto, esta perguntou “vc ta louco é, seu mal educado?”. A resposta foi um primor: “Eu também fui educado com liberdade!”.
exatamente aqueles garotos que acompanhavam seus pais às praias ilheenses e outros locais de diversão quando eu e minha família afastávamo-nos do local, fazendo valer a máxima de que os incomodados se mudam. E essa sequência de má educação continuará como um legado, pernicioso, a desassossegar-nos. Só não “vê” quem não tem “ouvidos”. Infelizmente, é dessa forma que assistimos a como nosso povo está mal educado. O dia a dia só comprova. Estava eu em supermercado do Centro Comercial de Itabuna e, à minha frente, duas jovens senhoras e uma garota com seus dez anos. Enquanto uma, tratada por ela como tia, passava as poucas compras pelo caixa, a outra, mãe, postada atrás, fazia cortina para que a menina furtasse um reles saco de batata frita. Parecia que não existia mais alguém em volta, assistindo à tão degradante cena. Lembrei-me de um incidente igual em um supermercado, onde um garoto impulsionava o carrinho de compras nas minhas pernas. Pacientemente, olhei para o garoto e demonstrei não estar gostando. Mas o pestinha continuava a jogar o carrinho em minhas pernas. Esperei uma atitude da mãe dele, mas não vislumbrei repreensão da parte dela. Não suportando mais os esbarrões, resolvi dirigir-me à genitora, educadamente, pedindo sua interferência. Qual não foi minha surpresa quando a mãezinha disse-me que “meu filho ainda é pequeno e eu estou criando ele com liberdade”. Para mim foi um choque. Tive vontade de puxar as orelhas do garoto, mesmo sabendo que a mãe o merecia mais. Porém, o mais inusitado estava por vir. Um senhor que estava no fim da fila assistindo a tudo resolveu intervir. Dirigiu-se à “educada” mãe e, encostando-se em sua cabeça, deu um barulhento arroto. Com o espanto, esta perguntou “vc ta louco é, seu mal educado?”. A resposta foi um primor: “Eu também fui educado com liberdade!”.
, boa educação (y
ResponderExcluirÉ VERDADE , UMA BOA EDUCAÇÃO PODE MUDAR E MUITO O FUTURO DOS FUTUROS HOMENS
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