A Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) está “construindo” uma greve nacional da categoria para abril. O indicativo de greve foi aprovado no dia 10 pela
diretoria executiva da confederação e por 25 representantes de associações filiadas. A eventual paralisação, contudo, vai depender do resultado das assembléias estaduais das associações de policiais civis, previstas para o dia 16 de março. Nos estados em que a greve for aprovada, os policiais civis cruzarão os braços no dia 19 de abril. “Será um movimento pacífico e ordeiro, mas, se aprovado, vamos manter apenas 30% do efetivo em atividade nas delegacias, institutos de Criminalística e institutos médicos-legais, considerados essenciais”, adiantou à Agência Brasil o presidente da Cobrapol, Jânio Bosco Gandra. “Existem estados em que a negociação com o governo estadual está em curso e que podem decidir não aderir [ao movimento nacional]. Nos outros, esperamos que, até abril, os governos federal e estaduais estabeleçam canais de negociação”. Já o vice-presidente da Federação Interestadual dos Policiais Civis das Regiões Centro-Oeste e Norte (Feipol), Ernani Lucena, acredita que metade das unidades da Federação não irá aderir ao movimento. “Muitos porque já estão encaminhando as negociações, outros porque não acreditam que a greve seja o caminho”, disse ele. E adiantou que Distrito Federal, Goiás, Tocantins e Mato Grosso sequer devem convocar assembléias. O movimento, no entanto, já ganha corpo. Os policiais civis do Paraná decidiram fazer operação-padrão a partir de hoje (16). Os de Alagoas devem decidir ainda esta semana se adotarão a mesma estratégia como forma de pressionar o governo estadual para que a reivindicação por melhores salários seja aceita. “Por mais que as manifestações sejam organizadas localmente, refletem uma insatisfação que é nacional. É um fenômeno social, uma espécie de revolução que tem que ser estudada pois, para mim, indica que chegou o momento de fazermos uma reflexão profunda sobre a segurança pública nacional”, comentou Gandra. Entre as principais reivindicações dos policiais civis, apontadas pela Cobrapol, estão a criação de um piso nacional e a aprovação da Lei Orgânica da Polícia Civil, que estabelece um plano de cargos unificado nacionalmente. "Uma lei nacional tem que dizer qual é a missão da Polícia Civil. Quais suas atribuições. É necessário modernizar o inquérito policial. Tudo isso passa pela necessária padronização das rotinas", disse ele. Sobre a regulamentação do direito de greve dos policiais civis, Gandra disse que todos são funcionários públicos, de natureza civil e, por isso, estão sujeitos "à mesma legislação que regulamenta a greve no setor privado”. As informações são da Agência Brasil.

Val Cabral, a greve esta na constituiçao q é o direito dos trabalhadores, EXCETO no caso dos policiais q sao proibidos pela constituiçao de fazerem greve, entao e as leis sao feitas pra serem obedecidas né, senão vira uma bagunça.
ResponderExcluirEntao, eu nao apoiaria a greve dos policiais pq é anti constitucional a greve deles.
Antonio Chagas de Almeida
Não gosto de policia eles, se acham os tais, tem mais é que ganhar pouco mesmo. O povo ganha R$ 620,00, trabalha todo dia e nem pensa em fazer greve, os caras ganham mais de R$ 1.000.00 tem um monte de mutreta e ainda pensam em fazer greve? Deveriam pensar antes de entrar lá.
ResponderExcluirNão apoio a greve deles! Haroldo V. da Silva Jr.
A maioria de policiais civis e formada por indivíduos boçais e grosseiros, que tratam as pessoas de bem que pagam seus salários pior do que os bandidos. Veja como um cidadão é tratado ao fazer um simples B.O. numa delegacia? Ele é deixado ao “chá de cadeira” durante horas, e ainda, ser maltratado pelo escrivão, pelo delegado, pelo investigador. Uma vez fui ameaçado de morte por um político, secretário da prefeitura, e fui fazer um BO a conselho de meu advogado porque eu não iria ficar esperando ele me matar e a probabilidade dele ir conhecer o demônio mais cedo era grande. O escrivão boçal e malcriado não queria fazer o BO. Falei com o delegado que o mandou fazer. Mas quando ele viu o nome da pessoa que iria constar do BO., arrancou o papel da máquina de escrever e disse que não iria fazer o BO. Com minha insistência, ele falou com o delegado, que apoiou a decisão dele. Como eu trabalhava em alto cargo do governo federal, telefonei para uma pessoa, que por sua vez ligou para o delegado e o obrigou a fazer o BO. Em resumo, concordo que os policiais civis ganham mal, mas pelo tipo de serviço que prestam à comunidade, pela corrupção ativa e passiva, não me animo a apoiar a greve deles.
ResponderExcluirValdir Barbosa de Almeida
POLÍCIA CIVIL E BANDIDOS SÃO TODOS FARINHA DO MESMO SACO.
ResponderExcluirPOUCOS SÃO OS POLICIAIS CIVIS QUE MERECEM NOSSO RESPEITO.
SANDRO ARAÚJO