A imagem das paixões humanas propõe sentimentos que preenchem, de forma arrebatadora, as expectativas da vida. Uma vibração constante sem a crítica da razão. Todas as horas estariam marcadas por laços de
admiração e afetos, consubstanciados por uma indomável e insubstituível escolha. Os ideais acompanham em sua trajetória cada ser humano. Projetam suas aspirações, definem a expressão de seus sonhos e conquistas. Ninguém seria feliz sem esse impulso, sem essa busca, sem esse gosto de realização. As pessoas alimentadas no ambiente desse processo, cultivam entusiasmo e manifestas ilusões. Um conhecido profissional do direito, no fórum de Itabuna, em uma movimentada audiência, ao desejar fazer prevalecer seus argumentos e o domínio de suas palavras – declarou, em voz alta, ao seu antagonista, que possuía 25 anos de prática forense. O advogado oponente, em rápido raciocínio, o contestou, dizendo em resposta que ele teria apenas 1 ano de atividade profissional, repetido 25 vezes. Pontuava, assim, outra realidade, de essência diferente, que lhe negava o mérito pretendido. Nas relações sentimentais o tempo se constitui um argumento de forte referência. Mas, uma longa convivência não traduz uma longa felicidade. Algumas uniões atravessam anos acumulando divergências, erros e desencontros. Enganadora seria a pretensão dos amantes ao eleger somente o tempo como prova do triunfo de suas emoções. A legislação penal não concede privilégios às paixões humanas possíveis de gerar agressões às pessoas e aos bons costumes. O rigor da punição se dirige contra os portadores das reações exageradas e conflituosas. Contra àqueles que não souberam construir no espaço dos afetos, uma relação sólida, marcada por ousadas alegrias. O vazio das almas inquietas ao desmerecer vitórias, desperta seus personagens para trilhar novos caminhos. Um renascer, caracterizado pela busca de uma justificada compreensão. De alma e conteúdo redentores que venham iluminar o direito de existir e de alcançar triunfos verdadeiros. (Adonias Vieira de Melo).
admiração e afetos, consubstanciados por uma indomável e insubstituível escolha. Os ideais acompanham em sua trajetória cada ser humano. Projetam suas aspirações, definem a expressão de seus sonhos e conquistas. Ninguém seria feliz sem esse impulso, sem essa busca, sem esse gosto de realização. As pessoas alimentadas no ambiente desse processo, cultivam entusiasmo e manifestas ilusões. Um conhecido profissional do direito, no fórum de Itabuna, em uma movimentada audiência, ao desejar fazer prevalecer seus argumentos e o domínio de suas palavras – declarou, em voz alta, ao seu antagonista, que possuía 25 anos de prática forense. O advogado oponente, em rápido raciocínio, o contestou, dizendo em resposta que ele teria apenas 1 ano de atividade profissional, repetido 25 vezes. Pontuava, assim, outra realidade, de essência diferente, que lhe negava o mérito pretendido. Nas relações sentimentais o tempo se constitui um argumento de forte referência. Mas, uma longa convivência não traduz uma longa felicidade. Algumas uniões atravessam anos acumulando divergências, erros e desencontros. Enganadora seria a pretensão dos amantes ao eleger somente o tempo como prova do triunfo de suas emoções. A legislação penal não concede privilégios às paixões humanas possíveis de gerar agressões às pessoas e aos bons costumes. O rigor da punição se dirige contra os portadores das reações exageradas e conflituosas. Contra àqueles que não souberam construir no espaço dos afetos, uma relação sólida, marcada por ousadas alegrias. O vazio das almas inquietas ao desmerecer vitórias, desperta seus personagens para trilhar novos caminhos. Um renascer, caracterizado pela busca de uma justificada compreensão. De alma e conteúdo redentores que venham iluminar o direito de existir e de alcançar triunfos verdadeiros. (Adonias Vieira de Melo).
Nada é mais gostoso que uma paixão. Ela faz os poros arrepiarem e a pele ficar mais brilhante!
ResponderExcluirAntonio Medeiros
Uma nova paixão é sempre o fim de outra.
ResponderExcluirSoares
A paixão, ao contrario do amor, só traz dissabores. Digamos que a paixão é um sentimento animalesco humano enquanto o amor é espiritual. Sendo, portanto, animal, esse sentimento só traz desilusões e decepções.
ResponderExcluirFlávio Barbosa de Oliveira
Val Cabral, fico triste quando vejo um "cristão" que se diz santo, quando Jesus morreu dizendo que somos pecadores, portanto temos a tendência a maldade por isso é mais fácil você ter um vício do que virtude, mas em Jesus podemos lutar contra nossa natureza e não nos deixar pela irracionalidade, imagina um pai que estupra a própria filha de 4 anos, não adianta colocar a culpa na natureza que é perfeita... tudo tem consequência. Daniel Fonseca de Melo
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