Dias atrás, ouvi na rádio Jornal o comentário indignado de um ouvinte sobre a caminhada contra violência e corrupção que foi promovida através de diversas entidades organizadas da sociedade itabunense, sob a coordenação da OAB de Itabuna. Sua indignação se referia ao numero pífio de participantes neste evento, que totalizaram menos de 300 manifestantes. É lamentável ter que admitir que a violência e a corrupção não sejam prioridade para a sociedade itabunense, ou ter que admitir que nosso povo não tem noção de cidadania, isto é, não consegue associar violência e corrupção a falta de educação, saúde, transportes, segurança, enfim, a tantos serviços essenciais que nos são oferecidos de modos precários, tudo porque faltam recursos, ou melhor, eles existem, mas vão para a corrupção e por isto é que faltam. É lamentável, observar que a corrupção não é algo essencial a ser combatido pela sociedade nas escolhas de seus candidatos. Quando se promove passeadas em favor da liberação da maconha, são centenas de manifestantes e apoiadores. Nas passeadas dos homossexuais se ultrapassa a casa de milhares de manifestantes (nada contra), no entanto, contra a violência e a corrupção, a favor da ficha limpa são apenas 300 em Itabuna. Estamos prestes a uma eleição, onde escolheremos novos representantes para os poderes públicos municipais e, lamentavelmente, por esta amostragem que vimos em relação à passeada contra a corrupção, podemos perceber que este não será o fator prioritário do eleitor na escolha de seus governantes, pois virão as frases como “rouba, mas faz” ou “todos roubam” ou ainda “entre roubar e fazer fico com aquele que rouba, mas faz” e assim por diante. Certamente, haverá as entidades procurando trabalhar no voto consciente como é de costume acontecer. Os jornais, rádios e Tvs procurando conscientizar os seus seguidores. As propagandas nas mídias tanto da Ongs como das instituições como Ministério Público, Poder Judiciário, procurando orientar os eleitores, porém, sabemos que pouco influirá, pois a força da retórica, o descompromisso do eleitor com a política e com seu dever cívico em favor do coletivo e os benefícios pessoais falarão mais alto e, como na passeada, observaremos que poucos eleitores têm o espírito público e de cidadania. Dois fatores são fundamentais para a escolha de um vereador ou prefeito que são: idoneidade e capacidade intelectual ao cargo escolhido. Ou seja, um político precisa ser uma pessoa que tenha uma vida exemplar e pautada na honestidade. Uma pessoa que tenha referencias de seriedade e uma vida pública que a honre para que se habilite para o cargo pretendido. Também, precisa estar apto para exercê-lo, que tenha conhecimento de direito. Que tenha conhecimento mínimo intelectual (estudo) para não ser manipulado pelos seus pares. Um político precisa saber distinguir alhos de bugalhos. Enfim, não basta ser idôneo se não tem ação ou se é uma pessoa que tenha habilidades para o cargo, mas não tem idoneidade. Em suma, antes de questionar nossos políticos, precisamos questionar nós mesmos, os políticos são eleitos e nós que os elegemos. No entanto, ao vermos e refletimos as manifestações públicas contra a corrupção, certamente, já conheceremos o final das histórias eleitorais.
O FIM DO POÇO FOI COLOCARE RUI PORQUINHO NA CAMAR.
ResponderExcluirCONDENADO POR SER LADRÃO DE CARRO E FORMADOR DE QUADRILHA UM DOS MAIORES MARGINAL DO BRASIL NAQUELA EPOCA.
FORA A MORTE DE PESSOAS ENVOLVIDAS COM A GANGUE DELE QUE FORAM MORTAS EM ITABUNA.
MAS O FATO DE ELE TER SIDO ABUSADO E SERVICIADO SEXUALMENTE NO PRESIDIO DE BANGU PAGOU O ROUBO DO MEU CARRO.
Essa Cãmara precisa de gente como vc.
ResponderExcluirTá faltando alguém com seu estilo agressivo e corajoso de denunciar as pessoas traquinas da nossa sociedade podre e hipócrita.
Daniel Lopes
Não Daniel,e essa câmara não precisa de gente como este pustula do Val Cabral Jabazeiro da Silva
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