O ex-jogador de futebol Janken Ferraz Evangelista, de 30 anos, foi condenado na noite desta quarta-feira (7) a 22 anos de prisão pela morte da ex-mulher, Ana Cláudia Melo da Silva, de 18 anos, ocorrida em março de 2009. O julgamento aconteceu no Fórum Criminal da Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo. O juiz Marcelo Augusto Oliveira leu a sentença por volta das 19h50. Ele foi condenado a 21 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima) e a um ano de detenção por furto - o ex-jogador pegou o telefone celular da vítima durante a fuga. Os jurados o consideraram inocente do crime de subtração de incapaz, pedido pelo Ministério Público porque ele fugiu com o filho que teve com a ex-mulher após o assassinato. O julgamento de Evangelista começou na segunda-feira (5). Durante o interrogatório, ele afirmou que a relação que tinha com a vítima era conturbada. Segundo o ex-jogador, que atuou nos times de base do São Paulo e do Corinthians e no time profissional do Mogi Mirim, desde o início do namoro a jovem perdia a calma facilmente e em algumas ocasiões chegou a agredi-lo verbal e fisicamente. “Para ela ficar tranqüila, eu tinha que fazer todas as vontades dela”, disse. Questionado pelo juiz sobre o que ocorreu no dia em que a ex-mulher morreu, o ex-jogador contou que a briga começou quando ele a questionou sobre uma mensagem em seu celular. Naquele dia, Janken, a vítima, o filho do casal, então com um pouco mais de 1 ano e 6 meses, e uma amiga haviam ido a um jogo entre Santos e Corinthians no Estádio do Pacaembu, na Zona Oeste da cidade. Depois da partida, o casal e a criança seguiram ao apartamento onde Ana Cláudia morava, na Zona Sul. Após colocar o filho para dormir, Janken disse que ouviu a ex-mulher reclamar com alguém pelo celular sobre o fato de o ex-marido ter ido com o filho ao jogo. Irritado, ele tomou o telefone e leu uma mensagem de um jogador de futebol na qual marcava um encontro íntimo. “Quando eu disse que ia ler essa mensagem para o irmão dela e mostrar quem ela realmente era, ela se descontrolou.” Segundo Janken, Ana Cláudia avançou em sua direção com uma faca. Os dois caíram e, depois de lutar, ele a esfaqueou 14 vezes. PRISÃO - Janken foi preso três dias depois do crime pela polícia da Bahia, em uma estrada de acesso a Minas Gerais. Ele estava escondido em Belo Horizonte e se entregou depois de negociação entre a polícia e a mãe dele. Logo após a prisão, o acusado disse que a morte da ex-companheira havia sido um acidente. “Não era para ter acontecido. Era a mãe do meu filho. Foi um acidente que aconteceu, não tem nada a ver”, declarou em 2009. Imagens do circuito interno do prédio mostraram a jovem, o filho e o ex-marido após a volta do jogo. Quarenta minutos depois, mais um registro. O suspeito apareceu abotoando a camisa que havia acabado de trocar. E, dessa vez, está só com o filho, sem Ana Cláudia. Um vizinho, que ouviu uma discussão entre o casal, chamou o porteiro, que entrou no apartamento e encontrou a jovem morta. As informações são do G1.
SÓ ISSO?
ResponderExcluirESSE CANALHA DEVERIA TER SIDO SENTENCIADO HÁ MAIS DE 60 ANOS.
ROBSON SANTOS
Logo ele estará nas ruas e mais mulhgeres deverão ser vítima de sua conduta possessiva, poisz neste país as leis só servcem para dar um fingimento de que as coisas funcionam por aqui!!!! Fernando Góes
ResponderExcluirQuero expressar minha total admiração pelas matérias, principalmente no que diz respeito a política, com históricos completos, esclarecedores e envolventes. Realmente vocês são o melhores da internet. Meus parabéns. Elizabeth Sabóia da Silva
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