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5 de dezembro de 2011

CARLOS LUPI É O SÉTIMO MINISTRO A CAIR NO GOVERNO DILMA

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT), pediu demissão do cargo após reunião com a presidente Dilma Rousseff, na tarde deste domingo (4). Em seu lugar, ficará, de forma interina, o secretário-executivo da pasta, Paulo Roberto Pinto.Em nota oficial, Lupi afirma que sua demissão é causada pela "perseguição política e pessoal da mídia que venho sofrendo há dois meses sem direito de defesa e sem provas". Segundo o agora ex-ministro, sua demissão foi necessária "para que o ódio das forças mais reacionárias e conservadoras deste país contra o Trabalhismo não contagie outros setores do Governo". Lupi também diz que, nos cinco anos à frente do Ministério do Trabalho, gerou milhões de empregos, conseguiu reconhecimento legal das centrais sindicais, qualificação de milhões de trabalhadores e regulamentação do ponto eletrônico para proteger o bom trabalhador e o bom empregador, entre outras realizações. "Saio com a consciência tranquila do dever cumprido, da minha honestidade pessoal e confiante por acreditar que a verdade sempre vence", conclui. Carlos Lupi deixou o cargo após a Comissão de Ética Pública da Presidência da República recomendar sua exoneração no último dia 30. Desgastado após a divulgação de um suposto esquema de propina realizada por integrantes do ministério para a liberação de repasses para ONGs, Lupi foi questionado sobre uma carona em um avião pago pelo empresário Adair Meira –que controla duas ONGs beneficiárias de convênios com o ministério– durante uma viagem oficial ao Maranhão, em dezembro de 2009. Lupi negou na Câmara dos Deputados que conhecesse Meira, mas um vídeo mostrou imagens dos dois juntos. O ministro negou com veemência as acusações durante vários dias, seja no Congresso ou em entrevistas coletivas, mas sua situação ficou insustentável quando uma versão contrária a sua defesa veio à tona e a Comissão de Ética deu seu veredicto. Com a queda de Lupi, são sete os ministros afastados no primeiro ano do governo de Dilma Rousseff: Antonio Palocci (Casa Civil), Alfredo Nascimento (Transportes), Nelson Jobim (Defesa), Wagner Rossi (Agricultura), Pedro Novais (Turismo) e Orlando Silva (Esporte). Com exceção de Jobim, que criticou publicamente o governo diversas vezes, todos os titulares deixam o cargo após acusações de corrupção –Rossi, inclusive, foi afastado após comprovação de que usou várias vezes um jatinho pertencente a uma empresa que tinha negócios com o Ministério da Agricultura.

5 comentários:

  1. Meteram bala nele?
    Nunes

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  2. Se é inocente por que não prova o contrário do que a mídia publicou?

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  3. Pediu demissão em caráter irrevogável, como se tivesse alguém implorando pela sua permanência no cargo! Recomendo para mais esse Ministro desse Governo Socialista que tudo sabe, o uso de Jimo Cupim com loção pós barba e tratamento psiquiátrico para o eleitorado deles.
    Jurandir R. dos Santos

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  4. Essa história ja conheço, aconteceu varias vezes com outros, desvios pedem demissão e o nosso dinheiro não volta, por falta de provas. Ha, ha, ha, ha. O povo está passando por palhaço. Até quando vai isso? Que vergonha. Itávio Lopes

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  5. PEDE DEMISSÃO E FICA TUDO POR ISSO MESMO.NADA COMO SER POLITICO NESTA NAÇÃO. JA VAI TARDE. O INACREDITAVEL È QUE ESTE PILANTRA É O PRESIDENTE DO SAUDOSO PDT. BRIZOLA DEVE ESTAR REVIRADO NA COVA.

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