Na manhã da segunda-feira (7), uma comitiva acompanhou o prefeito Luiz Caetano, presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB) até a sede do Tribunal de Justiça da Bahia para entrar com uma ação administrativa. Ela pede a reativação imediata das comarcas desativadas em 50 municípios baianos, penalizando cerca de 700 mil pessoas. “Na semana passada conversamos com a desembargadora Telma Britto, presidente do TJ-BA". "Também com o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo. Hoje, voltamos para entrar com esta ação no intuito de rever este equívoco cometido com os municípios, principalmente com o povo, que tanto confia no Tribunal de Justiça". Prefeito de Rodelas, município situado a aproximados 600 km de Salvador, Emanuel Rodrigues destaca que “não há motivo para desativarem a comarca de nossa cidade, principalmente por que o prédio é cedido e mantido pela prefeitura". "45% dos funcionários que lá trabalhavam também são por nossa conta. Por ano eram mais de 800 processos que corriam na nossa comarca. Agora o povo ficou descoberto, tendo que percorrer 50 km até a comarca mais próxima”. O prefeito Antônio Silva Santos, de Maraú, diz que “40% do pessoal que trabalhava na comarca era cedido pela prefeitura. Lá tínhamos aproximados 380 processos por ano. O prédio e a casa do magistrado eram de propriedade do TJ-BA".
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