O afastamento dos cinco policiais militares que prenderam Ederivaldo Benedito está sendo pedido pela Subseção de Itabuna da Ordem dos Advogados do Brasil. No dia 16 de outubro, os PMs – quatro soldados e um aspirante – algemaram e colocaram o jornalista no fundo de uma viatura da corporação. O presidente da OAB-Itabuna requereu ao comando do 15º Batalhão da Polícia Militar a abertura de Inquérito Administrativo, para “apuração de falta grave” cometida pelos policiais. Andirlei Nascimento entregou o documento ao major Juarez Barbosa Rocha, subcomandante do 15º BPM. No último dia 18, o secretário da Segurança Pública do Estado determinou que fosse aberta uma sindicância para apurar as circunstâncias da prisão do jornalista. No entanto, até o momento o comando do 15º BPM não se pronunciou oficialmente sobre o caso, nem ouviu o depoimento de Benedito. Também por determinação do secretário Maurício Barbosa, a Polícia Civil abriu in-quérito, no último dia 18. O caso está sendo apurado pela delegada Katiana Amorim, que até o momento também não comentou o assunto nem ouviu o jornalista. A notícia da prisão de Ederivaldo Benedito ganhou repercussão nacional e foi divulgada pelos principais veículos de comunicação do país. O Diretório Central dos Estudantes da Uesc está denunciando por meio das redes sociais e o MNU-Movimento Negro Unificado comunicou o fato à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, em Brasília. A prisão chegou ao conhecimento de Jaques Wagner, por meio do deputado fe-deral Geraldo Simões (PT-BA). O governador do Estado determinou a imediata a-puração do caso, que está sendo acompanhado, em Salvador, pela Associação Bahiana de Imprensa, pelo Sindicato dos Jornalistas da Bahia, pela OAB, por meio da Comissão de Direitos Humanos, e por dezenas de entidades itabunenses. (www.politicosdosuldabahia.com.br).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente no blog do Val Cabral.