Um panorama sobre a presença do crack e outras drogas no Brasil foi apresentado hoje pelo presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski. Uma pesquisa elaborada com os gestores municipais por telefone soma dados de 4.430 cidades. Entre os gestores, 84,5% afirmaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território. Na pesquisa divulgada há um ano, 98% dos pesquisados confirmaram a presença do crack. Neste ano, a maioria deles apontou ocorrências com outras drogas além do crack; 90,7% consideram que o crack é o problema; e 93,9% registram existência de transtornos por causa da circulação do entorpecente. Ainda de acordo com as respostas, a presença de drogas em 63,7% dos municípios tem impacto na saúde pública. O segundo setor mais afetado é a segurança pública. Quase 60% das cidades listaram vulnerabilidades na segurança, como aumento de furtos e roubos, falta de policiamento em áreas de vulnerabilidade e crescimento da violência intrafamiliar, doméstica e rural. O levantamento de 2011 aponta uma mudança na zona rural, onde foi constatada a substituição do álcool pelo crack. A Educação também é uma área diretamente atingida pela presença do crack, segundo o levantamento da CNM. Quase 38% das prefeituras apontam problemas, especialmente em relação ao tráfico de drogas nas escolas.
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