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21 de outubro de 2011

MAIORIA VOTA A FAVOR DE CASAMENTO GAY, MAS JULGAMENTO NO STJ É ADIADO

Quatro dos cinco ministros da quarta turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) votaram, em julgamento nesta quinta-feira (20), a favor do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. O julgamento, porém, foi interrompido por um pedido de vista do ministro Marco Aurélio Buzzi, o último a votar. Ainda não há data para a retomada do julgamento. Enquanto o julgamento não terminar, os ministros ainda podem mudar seus votos. A ação para validar o casamento é movida por um casal de gaúchas, que vivem juntas há cinco anos e desejam mudar o estado civil. A identidade de ambas não pode ser revelada porque o processo tramita em segredo de Justiça. O casal entrou com o pedido de casamento civil antes mesmo da decisão do Supremo Tribunal Federal, em maio deste ano, que equiparou a relação homoafetiva à união estável. Elas pediram em cartório o registro do casamento e, diante da recusa, resolveram entrar na Justiça. O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, contudo, julgou improcedente a ação, o que levou as gaúchas a recorrerem ao STJ. Ao reconhecer a união estável entre pessoas do mesmo sexo, em maio deste ano, o STF deixou em aberto a possibilidade de casamento, o que provocou decisões desencontradas pelos juízes de primeira instância. Há diferenças, porém, entre as duas entidades. A união estável acontece sem formalidades, de forma natural, a partir da convivência do casal, já o casamento civil é um contrato jurídico-formal estabelecido entre suas pessoas. “DIREITO À IGUALDADE” - Primeiro a votar, o relator do processo, Luis Felipe Salomão, foi favorável ao pedido das gaúchas e argumentou que "o direito à igualdade só é garantido na plenitude se é garantido o direito ao adverso". O ministro reconheceu que o casamento civil é a forma mais segura de se garantir os direitos de uma família. "Se é verdade que o casamento civil melhor protege a família e sendo múltiplos os arranjos familiares, não há de se discriminar qualquer família que dele optar, uma vez que as famílias constituídas por casais homossexuais possuem o mesmo núcleo axiológico das famílias formadas por casais heterossexuais", disse em seu voto. Salomão acrescentou que vetar o casamento civil aos homossexuais "afronta caros princípios constitucionais, como liberdade e igualdade da pessoa humana". A defesa do casal homossexual alegou que o Código Civil não considera a identidade de sexos um impedimento para o casamento. O advogado Paulo Roberto Iotti Vecchiatti sustentou que, no direito privado, o que não é expressamente proibido, é permitido. Ou seja, o casamento estaria autorizado porque não é proibido por lei. Para Vecchiatti, o essencial de qualquer relação amorosa é "formar uma família conjugal, cuja base é o amor familiar". "A condição de existência do casamento civil seria a família conjugal e não a variedade de sexos", argumentou. Em seu voto, a ministra Isabel Galotti lembrou que a lei incentiva a conversão da união estável em casamento e defendeu o mesmo para casais homoafetivos. Ela lembrou que o posicionamento do STF em relação à união estável deve também ser aplicado para casamentos. "Se o STF estabeleceu que a menção a homem e mulher não exclui da abrangência de união estável, pelo menos motivo [...] não pode ser aplicada essa restrição [ao casamento civil], já afirmada inconstitucional pelo STF", afirmou a ministra. As informações são do G1.

6 comentários:

  1. Seria muito bom se vc e o Geralo também pudessem colocar Itabuna na história do Brasil, através do primeiro casamento gay do país!!! Sei que vcs dois se amam!!!!
    Juracy Rebouças de Melo

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  2. Acho esse tema muito complexo, mas sou extremamente a favor do casamento gay... eles pagam impostos como toda a gente, têm tanto direito de ser felizes como os heteros! Gutembeg Matos

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  3. Val Cabral, a bíblia sempre está certa e ela diz: "...o homem não terá relações sexuais com outro homem, como se fosse mulher, pois é ABOMINAÇÃO..." Lv 18
    Não há mais o que comentar sobre este assunto ok?
    Guilherme Santos

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  4. Sou hétero, nunca conheci uma pessoa gay (eu acho), nem concordo nem discordo com casamento gay. Mas uma única coisa que eu discordo é filho gay, isso eu não admito MESMO.
    Everaldo Brandão

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  5. Djalma Ribeiro22 outubro, 2011

    Amigo Val Cabral, não tenho nada contra o casamento hmosexual,porem eu não acho legal... dois homens se beijando isso seria um choque muito grande para meu filho,sem falar que é horrivel... dois homens barbudos se beijando.... kkkk...

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  6. Eu que cada um deveria tomar
    conta de sua própria vida,
    eu sou Hétero, mais respeito qualquer pessoa não importa seu crédulo, etinia ou opção sexual. A união civil, significa pessoas
    que dividem bens (vivem juntas*), é completa mente aceitável,
    assim como ninguém pode dizer
    que cor de sofá o vizinho deve escolher, é completamente aceitável o casamento Gay no civil,
    mais no Religioso a igreja já pode optar se afetar suas "doutrinas".
    Ronaldo Pereira de Freitas

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