Devido ao seu baixo custo e o “barato” rápido e intenso, o crack, em poucos anos, ganhou popularidade entre os usuários no Brasil. A droga hoje não faz distinção entre classes sociais, idade e nem escolaridade. Por isso, cada vez mais famílias enfrentam o desafio de acabar com a dependência química. Não raro, vemos pais desesperados e que chegam a tomar medidas drásticas para manter seus filhos e filhas longe do entorpecente. O problema é grave é precisa ser encarado de frente. Em todo o País, os serviços de atendimento aos dependentes químicos relatam que mais e mais pessoas vêm procurando ajuda para se livrar do vício do crack. A rede de assistência em Itabuna tem sido surpreendida pelo aumento da procura por tratamento. Em Itabuna quase não existem leitos específicos para atendimento pela rede pública. Com a ausência do Estado, quem tenta se recuperar encontra apoio apenas em instituições filantrópicas e religiosas. Para se ter uma idéia, no Grupo Renascer existem, aproximadamente, 20 pessoas viciadas em crack na fila de espera para conseguir internação para tratamento. Esse problema pode ser minimizado pelo Ministério da Saúde, que tem anunciado a pretensão de ampliar a rede de assistência em todo o País. Essa é uma medida importante na luta contra a droga, mas é preciso deixar claro que só o aumento no número de leitos não soluciona a questão. É preciso investimentos também em atendimento multidisciplinar para que, assim, seja dada ao usuário a oportunidade de voltar a ter uma vida normal, pois vencer o preconceito é um dos grandes desafios. Além disso, não podemos nos esquecer das ações preventivas, que devem começar em casa. Isso porque crianças e adolescentes vindos de famílias desestruturadas têm mais chances de se tornarem usuários, o que mostra a importância do diálogo, do acompanhamento constante dos pais e da informação para evitar o consumo. Além da família, a prevenção também é responsabilidade do Estado, que deve buscar, na sua atuação, um comprometimento de vários setores da sociedade no enfrentamento do problema. Investir com inteligência de uma ponta a outra do problema pode ser a solução para se conseguir ao menos minimizar a situação. Isso quer dizer trabalhar desde o combate ao tráfico até a ressocialização do usuário, passando pela prevenção e pelo atendimento na rede de saúde pública, além de oferecer suporte psicológico às famílias. É importante que haja uma intervenção ampla, com ações nas áreas da assistência social, saúde, educação e justiça para o combate à disseminação do crack.
Ou a gente derrota o crack, ou ele vai acabar matando a gente.
ResponderExcluirEsta droga está invadindo nossas escolas e até em festas de quermécia ele já existe.
Reinaldo Pereira da Silva
ESSA É UMA LUTA DE TODOS NÓS... QUEM NÃO SE ENGAJA PODE CORRER O RISCO DE SER VÍTIMA INOCENTE DE QUEM TEM QUE ROUBAR, MATAR, ASSALTAR... PARA MANTER O VÍCIO DIABÓLICO E DRAMÁTICO. - RUBÉNS NOGUEIRA
ResponderExcluirCRACK... SÓ DE FUTEBOL!
ResponderExcluirNUNES