Os professores estaduais e municipais da Bahia irão parar as atividades nesta terça-feira (16), junto - com a paralisação que acontece em todo o Brasil. Segundo informações de Rui Oliveira, coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) e secretário sindical da confederação nacional dos trabalhadores em Educação (CNTE), em todo o estado não haverá aula nas escolas municipais e estaduais. A paralisação, que foi convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), tem como objetivo chamar atenção para o cumprimento da lei que estabelece um piso salarial para a categoria. A lei foi sancionada em 2008 e determinava que nenhum professor da rede pública com carga horária de 40 horas semanais pode ganhar menos do que R$ 950. O valor do piso corrigido para 2011 é R$ 1.187,97 reais, mas só este ano a Corte decidiu pela legalidade do dispositivo. Com a sinalização do Supremo a favor da Lei do Piso, os professores deram início a uma mobilização nacional para garantir o seu cumprimento. Segundo a CNTE, alguns municípios e estados ainda pagam valores inferiores ao estabelecido em lei. O STF confirmou durante o julgamento que o piso deve ser interpretado como vencimento básico - as gratificações e outros extras não poderiam ser incorporados à conta. Segundo informações da Agência Brasil, as prefeituras alegam que faltam recursos para pagar o que determina a lei. De acordo com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), seriam necessários mais R$ 1,9 bilhão para cumprir o dispositivo.
Querido Val, infelizmente no noso país a teoria não condiz com a prática. Muito tem se dito sobre educação, inclusive que a educação é a solução para o desenvolvimento, mas muito pouco tem sido feito. Todos esses pactos, acordos e projetos voltados para a "educação" nada mais são do que "maneiras brasileiras" de se extorquir mais dinheiro de bancos internacionais que "deveriam ser investidos na educação" mas, como todas as outras verbas destinadas a nossa população, são desviadas por nossos excelentíssimos políticos. É revoltante ver que para o aumento digno, mas não adequado ainda, dos nossos professores a Confederação dos municípios diz não ter verbas, mas para aumentar o número de vereadores eles têm. Será que as prioridades não estão invertidas? Será que realmente precisamos de mais vereadores para fazerem tão pouco pela nossa população, enquanto um professor tem feito tanto por nossos filhos?
ResponderExcluirLamentamos muito por essa situação, mas verificamos que esse governo estadual não tem se importado muito com essa situação em que nos escontramos e já deu vários sinais disso, exemplo foi o impasse da greve das Universidades federais em que eles (o governador e o secretário de educação) não queriam nem receber os representantes dos professores, e o pagamento da URV que o judiciário já recebeu e os trabalhadores da educação que já ganham tão pouco, não receberam ainda.
Precisamos pensar se toda essa mobilização pela Universidade Federal em nossa cidade é uma preocupação com a educação ou uma manobra política para as próximas eleições.
É de se lamentar...
Meu amigo Val Cabral, você tem um grande coração. Mantenha-o cheio de felicidade. Você tem uma mente fascinante. Continue firme em seus propósitos. Continue tentando fazer Itabuna era uma cidade mais agradável e humana. Continue agindo com dignidade e continue lembrando que o carinho e a admiração do povo itabunense, seguirá sempre com você aonde quer que você vá.
ResponderExcluirLuciene Cavalcante Galvão da Silva
Lú