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17 de agosto de 2011

PRESIDENTE DO PR DIZ QUE SAÍDA DA BASE NÃO É “REVANCHISMO”

O presidente do PR, senador Alfredo Nascimento (AM), disse nesta terça-feira que a decisão do partido de deixar a base de apoio da presidente Dilma Rousseff não é um "revanchismo" à "limpeza" promovida pela presidente no Ministério dos Transportes --comandado pela sigla. Nascimento --que foi ministro da pasta até o início de julho-- prometeu discursar nesta terça-feira (16) na tribuna do Senado para declarar a independência da sigla, mas está sendo pressionado por senadores do PR a recuar. "Nós não vamos sair da base para afrontar o governo. Qualquer posição não será irresponsável, nem de revanchismo. Ajudamos a construir esse projeto de governo", disse. Alguns senadores pressionam Nascimento a não discursar porque temem entregar os cargos de afilhados políticos no governo. Em contrapartida, deputados do PR insatisfeitos com o tratamento que a presidente Dilma deu ao partido no Ministério dos Transportes estão desde o início da tarde no plenário do Senado para convencer Nascimento a tomar a palavra. O senador disse que a decisão a ser anunciada foi tomada pela maioria da sigla, apesar da resistência de alguns membros do PR. "A minha função como presidente é dizer o que o partido decidiu." CARGOS - Ex-ministro dos Transportes, que deixou o cargo em meio às denúncias de corrupção na pasta, o senador confirmou que o partido vai entregar todos os cargos que ainda ocupa no governo ao declarar sua independência. "Se você sai da base do governo, é claro que você entrega os cargos." O líder do PR na Câmara, deputado Lincoln Portela (MG), confirmou que o partido vai entregar os cargos. Mas disse que cada membro do PR terá liberdade para negociar "individualmente" a saída do governo. Portela afirmou que a resistência de alguns senadores à saída da base não tem força para que o partido recue de sua decisão. "Não estamos fazendo isso como retaliação. Não existe mágoa, ressentimento. Mas é uma opção que o partido deve tomar." Portela afirmou que a postura do PR será de independência, com críticas ao governo, mas sem uma tendência oposicionista. "Seremos independentes com apoio crítico." Como o Senado deu início às votações na sessão plenária desta tarde, a expectativa é que Nascimento discurse somente depois de concluídas as votações -o que deve ocorrer na noite desta terça-feira.

3 comentários:

  1. Esses caras ainda se dão ao luxo de rirem da cara do povo brasileiro.
    O grande problema nessa onda de corrupção no governo federal, é a impunidade.
    Marcelo Pereira de Freitas

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  2. CADEIA PRA ESSA CORJA, CHEGA A SER UM PRÊMIO!!!!!!!!!!!!
    NUNES

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  3. Até quando o Brasil vai suportar esses corruptos dilapidando o erário, que devria servir para melhorar a qualidade de vida do povo brasileiro?
    Essa pergunta fica sob a responsabilidade dos nossos promotores públicos, juízes de Direitos, Ministros de Justiça e Desembargadores.
    Haroldo Gomes

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