Os dados de violência contra a mulher, que se apresentam nos boletins de ocorrência da Polícia Militar, são cada vez mais assustadores. Apesar do esforço dos agentes policiais, delegados, promotores públicos e juízes, os números não diminuem. As ocorrências, segundo comentam os próprios agentes, resultam do desajuste familiar, do consumo exagerado de bebidas alcoólicas por parte dos parceiros e outras questões de cunho social. Todos os fins de semana a PM registra dezenas de ocorrências de violência doméstica e familiar contra a mulher. Apesar de ser cada vez mais rotineiro, o problema é considerado complexo, tendo em vista que muitas vezes as vítimas chamam a polícia apenas para dar conselhos aos companheiros, temendo que a prisão deles possa resultar em mais violência e prejuízos financeiros pela ausência dos mantenedores dos lares. Vale ressaltar que a impunidade pode gerar mais violência nos lares e que as mulheres podem contar com o apoio das autoridades diante das agressões e ameaças dos companheiros. Também vale lembrar que uma das determinações da Lei Maria da Penha é que o Estado tome para si a causa de qualquer mulher agredida física ou moralmente. É por isso que uma vez que a autoridade policial (delegada) tome conhecimento do caso, a companheira já não poderá mais retirar a queixa, ou seja, o Estado assume a sua defesa.
Acho um mosntruosidade os homens baterem em suas companheiras, mas também acho que elas erram muito quando permitem que isto ocorra por mais de uma vez, sem tomarem a providência de darem um basta nessa situação. José Henrique Soares
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