Prefeitura Itabuna

Câmara

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14 de junho de 2011

SEM MEDO DE DISCAR 100

A falta de informação, o preconceito e, principalmente, o temor e o silêncio quando o assunto é abuso, violência e exploração sexual de crianças e adolescentes, são barreiras difíceis de serem vencidas. Em razão do silêncio em torno do assunto, hoje, especialistas da área concordam que qualquer estatística sobre a incidência desse problema não corresponde à realidade. No entanto, o combate ao abuso, violência e exploração sexual tem ganhado fôlego com a criação de campanhas e ações articuladas, realizadas por instituições, fóruns, organizações sem fins lucrativos, sociedade civil e governo. Além desses órgãos específicos, o enfrentamento da violência sexual precisa contar com uma participação mais efetiva de profissionais de saúde e de educação. Educadores, professores e/ou outros profissionais são pessoas que lidam diretamente com as crianças. Por isso, são mais aptos a perceberem mudanças de atitude e outros fatores que podem indicar se as crianças e adolescentes sofrem abuso, violência e exploração sexual. É necessário que se fortaleça e garanta um canal de denúncias eficiente para o enfrentamento do abuso, violência e exploração sexual para que, dessa forma, sejam amenizadas as atrocidades que ocorrem com milhares de meninas e meninos. O número do disque denúncia é 100. É importante ressaltar que o abuso e exploração sexual comercial de crianças e adolescentes é crime, punível com pena que varia de 1 a 12 anos de reclusão. Acredito que as ações de enfrentamento ao abuso, violência e exploração sexual de crianças e adolescentes na sociedade requerem esforços conjuntos, na forma de políticas públicas e ações conjugadas entre o setor privado e a sociedade civil. Quando as pessoas se sentirem realmente responsáveis pelo bem-estar das crianças e adolescentes, cremos que a nossa realidade será diferente e melhor.

3 comentários:

  1. Somente a partir da denúncia poderemos neutralizar o abusador, impedir que ele repita o abuso e impossibilitar que ele faça novas vítimas.

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  2. A imprensa tem um papel fundamental nesse esforço de proteção das crianças. Precisamos ver essa pauta não somente como algo do governo ou dos movimentos sociais de defesa da infância. Essa tem que ser uma pauta prioritária da sociedade brasileira e os veículos de comunicação têm fundamental importância nisso.

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  3. Só vamos ficar felizes quando todas as crianças tiverem seus direitos garantidos e longe de violência, seja ela qual for. Estamos caminhando para isso.

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