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12 de junho de 2011

O PROFESSOR E O ALUNO NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

Para que o professor consiga desenvolver seu trabalho com eficiência, é fundamental que exista um ambiente sadio, com um espaço adequado e com as ferramentas de trabalho em plenas condições de funcionamento, bem como de profissional docente familiarizado e articulado com essas ferramentas. Mas um ambiente sadio envolve também outros fatores, às vezes até mais importantes que o arsenal estrutural que a faculdade ou escola disponha. E, por isso, se destaca um dos fatores mais importantes no processo ensino-aprendizagem, que é o relacionamento professor-aluno. Já para um ambiente agradável, que favoreça o aprendizado, o professor deve provocar o aluno aproximando ele tanto para o conteúdo quanto para a sua interação e participação na aula com a exposição de seu pensamento, incluindo dúvidas. Esta é uma atitude estratégica que estimula o aprendizado, mas só funciona se ela for gratuita. Este envolvimento professor-aluno às vezes gera alguns questionamentos que transcendem os conteúdos curriculares pertinentes à disciplina, como: - Até que ponto o aluno pode ter um entrosamento amigável com o docente sem que isto interfira na sua autoridade? Onde se encontra o limite entre o profissional que exige produção, participação e bom desempenho e o modelo agradável que é compreensível e flexível? A aproximação e a liberdade com que o aluno se apresenta hoje em dia é uma questão a ser discutida com cautela, pois esta liberdade pode ser confundida com intimidade. Às vezes, o aluno acaba confundindo tal abertura e apresenta uma postura deselegante, como por exemplo, ao se interessar por questões pessoais da vida do professor e de sua particularidade, ou expondo um ponto de vista não crítico, mas grosseiro em relação ao professor ou em relação a sua metodologia de ensino. Alguns alunos se sentem tão “folgados” neste “espaço” que lhes é fornecido, que se esquecem dos limites e de sua postura em sala de aula. Tudo isso nos leva a recordar como antigamente o professor era tratado com tanta formalidade, cordialidade e respeito, de modo que não abria espaço para esta ocasião. Pode ser que esta distância gerada, característica do ensino tradicional, possibilitasse uma proteção que evitava que o docente se tornasse vulnerável a este desconforto; porém, esta barreira não contribuía para o aprendizado. O fundamental é que o professor saiba lidar com o aluno, numa relação sadia e amigável, sem ditatorialismo ou autoritarismo – que não deve ser confundido com autoridade – e saber estabelecer os limites sempre que necessário. A flexibilização deve ser proporcional à sua eficiência no caminho ao objetivo. O docente que souber reunir tais características será verdadeiramente um modelo ideal de Educador e isso poderá definir o sucesso no aproveitamento da aula ou de toda a disciplina.

3 comentários:

  1. Uma educação básica de qualidade, essa é a prioridade. Investir na educação básica significa investir na educação profissional e na educação superior, porque elas estão ligadas, direta ou indiretamente. Significa também envolver todos, pais, alunos, professores e gestores, em iniciativas que busquem o sucesso e a permanência do aluno na escola.

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  2. Existem duas razões principais para se estudar infra-estrutura das escolas. A primeira trata das condições físicas de trabalho, no que tange à atividade-fim – a educação propriamente dita – diz respeito aos meios disponíveis para um trabalho mais confortável, menos desgastante, mais prazeroso e por isso mesmo mais produtivo, além de mais saudável para o trabalhador. A segunda razão é a de que estamos falando de educação, um trabalho de importância social inegável e colocado no centro das estratégias de desenvolvimento, particularmente para o Brasil, afinal melhor infra-estrutura está relacionada com melhor qualidade de ensino.

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  3. Faltam materiais básicos e de apoio ao ensino, condições de trabalho e ambientais precárias (como salas e banheiro para professores) e também a falta de recursos humanos. Esses são os tipos de dificuldades que muitos docentes têm enfrentado, principalmente, quanto ao quadro de funcionários. A falta de uns implica no trabalho dobrado de outros, desgastando profissionais que poderiam melhor desempenhar o seu papel se não fosse a necessidade de suprir a falta de profissionais. Não é a toa que encontramos professores, coordenadores e diretores exaustos, estressados, pois estão sobrecarregados, esgotados.

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