O governo Dilma mal começou e já nos submete a situações de perplexidade. Ainda bem que a “p
residenta” evitou que nossos filhos fossem contemplados com o “Kit Gay” nas escolas. E que até agora não conseguiu vigorar a famigerada CPMF. Mas recebi de um amigo um e-mail sobre a polêmica provocada pelo livro “Por uma vida melhor”, distribuído às escolas públicas pelo Ministério da Educação, no qual é defendido o uso da língua popular e considera válidas – na linguagem oral – expressões como “os livro” e “nós pega o peixe”. Transcrevo um trecho do e-mail: “O nosso Ministério da Educação distribuiu às escolas (a cerca de 500 mil alunos) um livro de português, onde a autora preconiza como perfeitamente aceitáveis erros de grafia e concordância, tão comuns hoje em dia, no linguajar dos jovens”. Continua: “Como justificativa informa o Ministério que nas diversas provas será exigido o uso da língua culta”. Esse assunto provocou numerosas discussões durante toda a semana que passou. E o governo Dilma se diz favoráveis a este pensamento, com o seguinte argumento: “Doutrinar crianças com a tese de que não existe certo ou errado no uso da língua é afastá-las do que elas mais precisam para subir os degraus da hierarquia social. É na sala de aula que as crianças se libertam de erros de pronúncia e aprendem a distinguir o certo do errado”. Acredito nessa tese de não-opressão, de respeito às diversidades, não somente em relação à ciência da linguagem, mas, também, a outros preconceitos que são comuns em algumas escolas: aos portadores de dislexia, síndromes neurológicas, cadeirantes, deficientes visuais e outros. Mas cabe ao professor ensinar o que é correto. Entretanto, é fácil imaginar que, se os alunos da rede pública adotarem erros de concordância verbal como regra, terão muitas dificuldades no futuro, desde que a norma culta da língua será sempre exigida nos concursos, provas e avaliações. Pense o leitor, que mesmo na linguagem coloquial, familiar, oral, chama a atenção o uso de “os livro”, “os home espera”, “nós achamo”, “nós pega o peixe”. Se o aluno chegar à escola com esses erros, creio que não será preconceito linguístico corrigi-lo, pois educar é ajudar a crescer.

Os argumentos até fazem sentido, mas ainda acho mais apropriado usar a norma culta, principalmente porque para aprender a popular nem precisa ir na escola. Fernando Góes
ResponderExcluirA aprovação desse material só confirma o descaso pela educação em nosso País. Simplesmente lamentável...
ResponderExcluirOtávio Lopes
Nós vai, nós foi e nós voltamo…. Assim não dá para encarar a lingua portuguesa. Cláudia
ResponderExcluirProvavelmente este livro foi escrito pelo Lula, já que ele era o Rei em matar a concordância verbal.
ResponderExcluirLamentável que o Ministério que deveria levar a educação a sério veicule esse tipo de livro nas escolas, veremos cada vez mais pessoas falando mano, nós vai.
Só resta saber se os alunos que terão acesso a estes livros se darão bem em uma entrevista de emprego.
Parabéns MEC, por envergonhar e achincalhar a educação do país que já é lamentável e uma das piores do mundo.
Marcelo Magalhães
“nois tudo fala tudo errado, mais nois se entendi”.
ResponderExcluirCabe a cada um escolher o seu jeitão de falar e consequentemente escrever.
Só vale lembrar que “pau que bate em Chico não bate em Francisco”.
Prof. Francisco
O MEC AVISARÁ AOS DE DIREITO, QUE FORMULAM OS VESTIBULARES, DE QUE ESTA REGRA
ResponderExcluirÉ CORRETA? OU TEREMOS REPROVAÇÃO EM MASSA, COMO JÁ ESTÁ ACONTECENDO?
Isabel Santana
Os anarquistas chegaram! Afinal, se não se estuda para aprender, porque ir à escola? Esses autores prejudicam os estudantes pois quando estes forem se inserir no mercado de trabalho vão ser prejudicados com certeza.
ResponderExcluirSou professora de uma universidade federal na área da saúde e sofro com o péssimo português dos meus alunos. Não se cobra muito, apenas que os textos produzidos façam sentido para que a comunicação realmente se efetive. É muito triste saber que o MEC acata e divulga um livro que adota a ” norma popular da língua portuguesa” . Que norma é essa? Onde isto está escrito? Depois desta velhacaria que foi a reforma da língua portuguesa vamos ter que oficializar isto? Veja bem: não estou defendendo que meus alunos escrevam como escritores, mas sim que saibam se comunicar de forma oficial, numa linguagem própria de ambientes acadêmicos.
ResponderExcluirLia Silva de Castilho
Não vejo nada grave nas orientações do autor. Ele está falando do uso da língua, que é um direito de todos. É claro que, juntamente com essas orientações, o aluno deve ser esclarecido quanto ao uso adequado ou inadequado das mesmas. Linguísticamente, está tudo correto.
ResponderExcluirANTONIO RUI CORDEIRO BARBOSA
Imagine estes pobres diabos fazendo um concurso público! Ao tirarem zero nas provas de português não poderão dizer que os “Livro do MEC ensina a escreve desta forma”!!!
ResponderExcluirQue país medíocre estamos nos tornando! - Marcelo Rios
Esta é a educação que o nosso ministro e o nosso Governo estão pregando para nossos filhos. É com esta educação e conhecimento que vamos gerar pessoas capacitadas para o desenvolvimento do pais?
ResponderExcluirComo diz o Boris Casoy: ”É uma vergonha“
Renato Castro
Esses autor deve ir pras escola de novo. E os imbecil do MÉQUI que aprovou isso deve ser todos mandado embora, poque são incompetente.
ResponderExcluirIsso é uma vergonha... mas o povinho ri e aplaude!!!! Afinal, o que importa é que temos novelas, bbbs e outras porcarias para alegrá-los.
Língua culta? Pelo que percebi você atem uma visão ultrapassada sobre língua... e sobre vestibulares!
ResponderExcluirLima Barreto
Absurdo! Quero ver se esse uso popular vai ser aceito nas redações do vestibular.
ResponderExcluirA língua portuguesa é difícilima, mas se a moda de ensinar errado pega, qual será o futuro desses alunos?
Deve-se ensinar o que será exigido depois. Ou então aceitar essa chamada lingua viva.
Agora, a pergunta que eu gostaria de fazer, é se esses autores fizeram isso de propósito, ou se também não sabem usar a lingua culta.
Daniela Miolli
Eu particularmente acho um absurdo. Foram ouvidas outras opiniões ou prevaleceu somente a cabeça dos autores? Infelizmente, depois de um presidente da república se orgulhar por ser semi-analfabeto o que será do Brasl daqui para a frente?
ResponderExcluirÉ uma vergonha nos deparar com esse tipo de situação. Também depois da era Lula, o primeiro presidente analfabeto (e ele se orgulha disso)!!!! Nossos alunos e até professores atropelam a língua portuguesa a todo instante. Se antes já o faziam imagine depois da reforma ortográfica. O MEC deveria analisar melhor os livros indicados a final há uma comissão (muito bem remunerada) para prestar tal serviço. IVANUZE PIMENTA BARBOSA
ResponderExcluirDEPOIS QUE PROFESSORES DIZEM QUE O ALUNO NÃO PRECISA APRENDER, QUE DEVE APENAS SABER CONSULTAR A INTERNET, O QUE PODEMOS ESPERAR?
ResponderExcluirSem probrema. Oje quem termina a quinta séria sai sem saber ler como mostrou a Grobo. Aki no nosso país a chente faz as coisa pro povo se virá.
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