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Trief

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26 de maio de 2011

“NÓS ACHAMO” QUE ESTAMOS PERDIDOS

O governo Dilma mal começou e já nos submete a situações de perplexidade. Ainda bem que a “presidenta” evitou que nossos filhos fossem contemplados com o “Kit Gay” nas escolas. E que até agora não conseguiu vigorar a famigerada CPMF. Mas recebi de um amigo um e-mail sobre a polêmica provocada pelo livro “Por uma vida melhor”, distribuído às escolas públicas pelo Ministério da Educação, no qual é defendido o uso da língua popular e considera válidas – na linguagem oral – expressões como “os livro” e “nós pega o peixe”. Transcrevo um trecho do e-mail: “O nosso Ministério da Educação distribuiu às escolas (a cerca de 500 mil alunos) um livro de português, onde a autora preconiza como perfeitamente aceitáveis erros de grafia e concordância, tão comuns hoje em dia, no linguajar dos jovens”. Continua: “Como justificativa informa o Ministério que nas diversas provas será exigido o uso da língua culta”. Esse assunto provocou numerosas discussões durante toda a semana que passou. E o governo Dilma se diz favoráveis a este pensamento, com o seguinte argumento: “Doutrinar crianças com a tese de que não existe certo ou errado no uso da língua é afastá-las do que elas mais precisam para subir os degraus da hierarquia social. É na sala de aula que as crianças se libertam de erros de pronúncia e aprendem a distinguir o certo do errado”. Acredito nessa tese de não-opressão, de respeito às diversidades, não somente em relação à ciência da linguagem, mas, também, a outros preconceitos que são comuns em algumas escolas: aos portadores de dislexia, síndromes neurológicas, cadeirantes, deficientes visuais e outros. Mas cabe ao professor ensinar o que é correto. Entretanto, é fácil imaginar que, se os alunos da rede pública adotarem erros de concordância verbal como regra, terão muitas dificuldades no futuro, desde que a norma culta da língua será sempre exigida nos concursos, provas e avaliações. Pense o leitor, que mesmo na linguagem coloquial, familiar, oral, chama a atenção o uso de “os livro”, “os home espera”, “nós achamo”, “nós pega o peixe”. Se o aluno chegar à escola com esses erros, creio que não será preconceito linguístico corrigi-lo, pois educar é ajudar a crescer.

18 comentários:

  1. Os argumentos até fazem sentido, mas ainda acho mais apropriado usar a norma culta, principalmente porque para aprender a popular nem precisa ir na escola. Fernando Góes

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  2. A aprovação desse material só confirma o descaso pela educação em nosso País. Simplesmente lamentável...
    Otávio Lopes

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  3. Nós vai, nós foi e nós voltamo…. Assim não dá para encarar a lingua portuguesa. Cláudia

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  4. Provavelmente este livro foi escrito pelo Lula, já que ele era o Rei em matar a concordância verbal.
    Lamentável que o Ministério que deveria levar a educação a sério veicule esse tipo de livro nas escolas, veremos cada vez mais pessoas falando mano, nós vai.
    Só resta saber se os alunos que terão acesso a estes livros se darão bem em uma entrevista de emprego.
    Parabéns MEC, por envergonhar e achincalhar a educação do país que já é lamentável e uma das piores do mundo.
    Marcelo Magalhães

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  5. “nois tudo fala tudo errado, mais nois se entendi”.
    Cabe a cada um escolher o seu jeitão de falar e consequentemente escrever.
    Só vale lembrar que “pau que bate em Chico não bate em Francisco”.
    Prof. Francisco

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  6. O MEC AVISARÁ AOS DE DIREITO, QUE FORMULAM OS VESTIBULARES, DE QUE ESTA REGRA
    É CORRETA? OU TEREMOS REPROVAÇÃO EM MASSA, COMO JÁ ESTÁ ACONTECENDO?
    Isabel Santana

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  7. Os anarquistas chegaram! Afinal, se não se estuda para aprender, porque ir à escola? Esses autores prejudicam os estudantes pois quando estes forem se inserir no mercado de trabalho vão ser prejudicados com certeza.

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  8. Sou professora de uma universidade federal na área da saúde e sofro com o péssimo português dos meus alunos. Não se cobra muito, apenas que os textos produzidos façam sentido para que a comunicação realmente se efetive. É muito triste saber que o MEC acata e divulga um livro que adota a ” norma popular da língua portuguesa” . Que norma é essa? Onde isto está escrito? Depois desta velhacaria que foi a reforma da língua portuguesa vamos ter que oficializar isto? Veja bem: não estou defendendo que meus alunos escrevam como escritores, mas sim que saibam se comunicar de forma oficial, numa linguagem própria de ambientes acadêmicos.
    Lia Silva de Castilho

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  9. Não vejo nada grave nas orientações do autor. Ele está falando do uso da língua, que é um direito de todos. É claro que, juntamente com essas orientações, o aluno deve ser esclarecido quanto ao uso adequado ou inadequado das mesmas. Linguísticamente, está tudo correto.
    ANTONIO RUI CORDEIRO BARBOSA

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  10. Imagine estes pobres diabos fazendo um concurso público! Ao tirarem zero nas provas de português não poderão dizer que os “Livro do MEC ensina a escreve desta forma”!!!
    Que país medíocre estamos nos tornando! - Marcelo Rios

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  11. Esta é a educação que o nosso ministro e o nosso Governo estão pregando para nossos filhos. É com esta educação e conhecimento que vamos gerar pessoas capacitadas para o desenvolvimento do pais?
    Como diz o Boris Casoy: ”É uma vergonha“
    Renato Castro

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  12. Esses autor deve ir pras escola de novo. E os imbecil do MÉQUI que aprovou isso deve ser todos mandado embora, poque são incompetente.
    Isso é uma vergonha... mas o povinho ri e aplaude!!!! Afinal, o que importa é que temos novelas, bbbs e outras porcarias para alegrá-los.

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  13. Língua culta? Pelo que percebi você atem uma visão ultrapassada sobre língua... e sobre vestibulares!
    Lima Barreto

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  14. Absurdo! Quero ver se esse uso popular vai ser aceito nas redações do vestibular.
    A língua portuguesa é difícilima, mas se a moda de ensinar errado pega, qual será o futuro desses alunos?
    Deve-se ensinar o que será exigido depois. Ou então aceitar essa chamada lingua viva.
    Agora, a pergunta que eu gostaria de fazer, é se esses autores fizeram isso de propósito, ou se também não sabem usar a lingua culta.
    Daniela Miolli

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  15. Luis Guedes28 maio, 2011

    Eu particularmente acho um absurdo. Foram ouvidas outras opiniões ou prevaleceu somente a cabeça dos autores? Infelizmente, depois de um presidente da república se orgulhar por ser semi-analfabeto o que será do Brasl daqui para a frente?

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  16. É uma vergonha nos deparar com esse tipo de situação. Também depois da era Lula, o primeiro presidente analfabeto (e ele se orgulha disso)!!!! Nossos alunos e até professores atropelam a língua portuguesa a todo instante. Se antes já o faziam imagine depois da reforma ortográfica. O MEC deveria analisar melhor os livros indicados a final há uma comissão (muito bem remunerada) para prestar tal serviço. IVANUZE PIMENTA BARBOSA

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  17. DEPOIS QUE PROFESSORES DIZEM QUE O ALUNO NÃO PRECISA APRENDER, QUE DEVE APENAS SABER CONSULTAR A INTERNET, O QUE PODEMOS ESPERAR?

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  18. Sem probrema. Oje quem termina a quinta séria sai sem saber ler como mostrou a Grobo. Aki no nosso país a chente faz as coisa pro povo se virá.

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