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Trief

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8 de agosto de 2010

ESTÃO POUCO SE LIXANDO PARA O LIXO EM ITABUNA

Consequência direta do processo de industrialização e do consumo de massa, o lixo transformou-se em um grande problema contemporâneo. Seja orgânico ou inorgânico, biodegradável ou não, os resíduos transformaram-se num dilema internacional. E a situação fica ainda mais complicada quando esses resíduos, em seu descarte, multiplicam as possibilidades de surgimento de novos problemas. Este é o caso dos pneus. Além da questão da poluição em si, apesar dos componentes biodegradáveis, esses objetos tem se convertido em verdadeiras incubadores do indesejável Aedes aegypti. Infelizmente, têm-se perdido muito tempo em debates, absolutamente improdutivos, sobre de quem seria a responsabilidade pelo destino final de certos produtos, como pneus e componentes eletrônicos. É verdade que merece ser criticada a deseducação e falta de cidadania de quem despeja lixo de forma irregular. Mas essa crítica não pode ser usada como desculpa para a permanência, quiçá perenidade, dos depósitos feitos irregularmente. A obrigação do poder público é clara e evidente, devendo a empresa contratada responsável pela limpeza pública recolher os resíduos cuidando de dar-lhes a destinação adequada. Neste e para este caso, a Marquise parece inerte, ou fictícia. Isto feito, aos infratores deve ser aplicada a legislação. Mas, aplaudida será uma política mais rigorosa na fiscalização, identificação e punição dos responsáveis por descartes irregulares de lixo, especialmente quando o volume implicar em riscos maiores para a população.

12 comentários:

  1. Val Cabral
    Acho q sem heroísmos ou sem necessidade de agirmos por imposição mas de uma forma consciente poderíamos, nessa necessária parceria governo itabunense e sociedade em geral, simplesmente entrarmos num consenso mais racional sobre como melhorar esse tipo de coleta e já daríamos um grande passo nessa questão. O que não dá é para esperar pela Marquise, que não tem agido em conformidade ao que lhe cabe de responsabilidade nesta questão.
    Wanderley Machado dos Reis

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  2. Prezado amigo Val Cabral

    O correto descarte do nosso lixo é um problema de todos nós. O governo, nas três esferas do poder público, deveria dar uma atenção muito maior a esse problema: Primeiro com campanhas de educação, o brasileiro é muito mal educado com relação ao lixo.. Segundo apoiando todas as iniciativas privadas do correto acondicionamento do lixo para sua reciclagem. Em utilizar os aterros sanitários como verdadeiras usinas de gas, que em alguns países já é utilizado até para gerar energia elétrica. O governo tem o dever de educar o povo, ensinando que lugar do lixo é no lixo. E muitas das coisas que jogamos no lixo não é lixo, é dinheiro, que corretamente aplicado pode ajudar muita gente.

    Paulo do Pontalzinho
    paupont@bol.com.br

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  3. Nós sabemos que a cada vez mais há um problema de se encontrar regiões pra fazer aterros sanitários, devido ao volume de lixo que é depositado diariamente e muito desse lixo é produto reciclável que pode ser reaproveitado, mas que devido a falta de um método acaba virando entulho no aterro sanitário, colaborando para aumentar a quantidade de chorume (liquído escuro da decomposição do lixo que contêm alta carga poluidora) e este acaba poluindo os lencóis freáticos e termina contaminando as águas.
    O que ainda não sabemos, é sobre o que nossas autoridades estão fazendo, ou exigindo que seja feito, para que o lixo deixe de ser um grave problema, com que temos que conviver constante e ariscadamente.
    José Carlos Feliciano Alves

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  4. Val Cabral, essa questão do descarte correto do lixo é um problema social, é um problema da prefeitura ou seria de todos nós?
    Patrícia Pinheiro

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  5. Quando a inadequação do descarte de resíduos se junta à falta de informação sobre o risco potencial desse tipo de material, surgem possibilidades inúmeras para a proliferação dramática de doenças e aumento de bichos e bactérias nocivas para as pessoas, principalmente crianças e idosos. Luiz Valdeir Ramos de Carvalho

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  6. Nada de tão complicado que não possa ser solicionado!
    Nunes

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  7. Parabéns!!! belissimo artigo a informação é o melhor meio para a prevenção.. so podemos prevenir qdo estamos cientes d nossas atitudes.... amei.... foi pra mim muito util foi um momento o qual parei e refleti sobre minhas atitudes, sou enfermeira e me preocupo mto com essas informações.... Bjs.
    Priscila Aparecida de Barros

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  8. Pena que os próprios órgão do governo não se preocupam em enviar esses resíduos para empresa especializadas, para dar o tratamento adequado, pelo fato de gerar custo.
    Mário Santos Bezerra

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  9. Estou fazendo uma monografia sobre lixo hospitalar e o impacto ambiental e considero este tipo de matéria, uma oportunidade excelente para ampliar as possiblidades de conscientização ambiental. Mônica de Souza Braz

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  10. Mto bom e bem informativo o artigo! Acho q os futuros profissionais de saude estão sendo bem informados (na UESC onde estudos existem projetos sobre gerenciamento, principalmente, de residuos quimicos, entre outros). Esse assunto q d fato tem grand relevância pra saude pública. Vale lembrar q esse preocupação não sera suficiente se não tiver apoio do governo, pois tdos q estão atuando nessa área sabem q fazer um gerenciamento adequado de residuos é bem caro!
    Vanessa Mota de Oliveira

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  11. Engraçado, trabalho em um Centro de Referência em Saúde Pública, com médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e nem lá existe esta preocupação. Boas informações são sempre bem vindas!
    Roberta

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  12. Val Cabral - Temos tanto medo do lixo que os outros produzem e descartam de maneira irresponsável, que esquecemos que nós mesmos podemos estar contribuindo para atitudes desastrosas como a narrada no artigo.
    João Vitor Júnior da Silva

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