O pré-candidato à presidência da República pelo PSDB, José Serra, destacou hoje (31), que um dos aspectos cruciais para o Brasil tornar-se uma potência mundial é resolver os problemas do desemprego e investir em escolas técnicas, ao palestrar em São Paulo em um evento promovido pela revista Exame. “Não quero crescimento pelo crescimento. Quero crescimento para bons empregos. Temos 8 milhões de desempregados no Brasil. É muita gente. Essa questão é essencial. Temos que empregar e empregar direito, com bons salários”. Uma das apostas de Serra para a melhoria do emprego é com a construção de mais escolas profissionalizantes. “Não se deve fazer apenas escolas federais, mas estaduais e municipais pondo recursos. Tem que ter uma febre nessa matéria”. Respondendo ao tema proposto pela revista, 5ª economia mundial: como chegar até lá?, Serra voltou a criticar o câmbio. “Quando o Brasil chegará a quinta economia do mundo? O Brasil hoje é o nono. O pessoal diz a oitava, mas está caindo na armadilha do câmbio sobrevalorizado, porque quanto mais sobrevaloriza o câmbio, mais aumenta o Produto Interno Bruto (PIB)”, afirmou. Outra crítica de Serra foi com relação ao loteamento dos cargos públicos. “Para que o governo possa realmente planejar tem que ter qualidade de gestão. E isso é totalmente contraditório com loteamento político do governo. O que aconteceu na esfera federal é gravíssimo”. Segundo ele, os órgãos do governo passaram a ser “ponto de estacionamento de políticos sem mandatos que não têm, necessariamente, qualificação para isso”. O pré-candidato também falou sobre o pré-sal, questão que, segundo ele, demanda muito planejamento. “No Brasil, o petróleo é uma benção, mas precisa ser bem aproveitado. Se não for, podemos ter dissolução da atividade econômica doméstica e não investimento para o futuro. É muito importante que os rendimentos do petróleo sejam e fiquem no Fundo Soberano e que sejam investidos os seus retornos e que tudo seja investido nos estados e municípios”. Serra afirmou também que uma outra preocupação é com relação ao saneamento. “O Brasil tem uma situação de saneamento deplorável. Metade da população brasileira não tem rede de esgoto e muito menos tratamento. É um problema gravíssimo”. O tucano disse que duas questões são chaves para o Brasil tornar-se uma potência mundial: os investimentos em infraestrutura e na qualificação do mercado de trabalho. “O Brasil está vivendo impasses muito sérios nessas áreas”. Outras questões que foram citadas pelo pré-candidato como preocupantes são as referentes à energia (ele disse que o Brasil investe demais em energia suja, como as termelétricas), à carga tributária alta (que em sua visão compromete os investimentos) e a falta de investimentos feitos pelo país. Mais cedo, a pré-candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, falou no mesmo evento.
O Serra e o FHC, tiveram a oportunidade de fazer tudo isso, e não fizeram! Agora já era.
ResponderExcluirO tucano ficou 8 anos no governo não criou emprego, aliás acabou com os posto de trabalho vendendo as estatáis, agora vem com esse papo demagogo de gerar emprego, ora essa!!
ResponderExcluirA primeira coisa a ser feita para o país andar rumo ao desenvolvimento é: VOTAR EM SERRA, ELE É O PESSOA CERTA PARA MUDAR NOSSO PAÍS!
ResponderExcluirEu acho que quem tem grande admiração pelo Presidente atual deveria tirar imediatamente seus filhos da escola e dizer a eles que diploma não serve para nada, além de proibÍ-los de ler qualquer livro, grande orgulho do Presidente , que nem de um gibi gosta.
ResponderExcluirSerra está atacando os pontos certos. Além de fazer parte do PSDB, partido dos políticos mais inteligentes do Brasil, o único no País que deu jeito na inflação absurda que arrasava o País, o Plano Real, que Lula seguiu direitinho pra não se dar mal, Serra criou os medicamentos genéricos.
ResponderExcluirUm sujeito como Lula e Dilma, semi-analfabetos, se não tivessem sido eleitos por ignorantes , ganhariam pouco mais de um salário mínimo.
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