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9 de junho de 2010

GREVE DA POLÍCIA CIVIL BAIANA É SUSPENSA

Policiais civis decidiram na tarde de ontem durante assembléia realizada no Auditório da Associação dos Funcionários Públicos do Estado da Bahia, na Avenida Carlos Gomes, suspender a greve. Os policiais, em paralisação desde dia 19 de maio, reivindicavam a aprovação do Projeto de Emenda Constitucional (PEC), que prevê a criação em todo o país de piso salarial para policiais civis, militares e bombeiros em R$ 3,5 mil, nível médio, e R$ 7 mil, nível superior. De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Marcos de Oliveira Maurício, o governo se comprometeu a entregar o projeto de Lei Orgânica à Casa Civil, e posteriormente, ser aprovado pela Assembleia Legislativa, entre os dias 15 e 16 de junho. “Estamos em estado de greve. Caso não for comprida essa promessa, entraremos em greve novamente” afirmou Marcos Maurício. A greve dos policiais civis mobilizou 6.700 agentes, escrivães e peritos técnicos do estado. Foram suspensos os serviços de investigação e registros e queixas nas delegacias. Apenas os levantamentos cadavéricos e flagrantes puderam ser feitos. NOVO MOVIMENTO - Por outro lado, mais de 400 monitores e orientadores da Casa de Acolhimento Sócio Educativo (Case) entrarão em greve por tempo indeterminado a partir de hoje. A categoria reivindica melhores condições de trabalho e equiparação salarial com os funcionários de outra empresa terceirizada que realiza o mesmo serviço. De acordo com o assessor jurídico do sindicato, Jeovani Alves, apenas uma parte do efetivo estará trabalhando nas unidades de Salvador, Cia e Feira de Santana. “Existem três empresas que são terceirizadas pelo estado e cada uma delas tem um salário diferente. Os monitores da empresa José Silveira ganham por mês R$ 700, enqu anto tem outros funcionários, que fazem o mesmo trabalho por R$ 1.100. Além do salário, não trabalhamos armados, e isso é um risco. Nesta quarta-feira, estaremos reunidos para uma manifestação em frente à Case, em Tancredo Neves”, sinalizou. (Tatiana Ribeiro).

5 comentários:

  1. Posso está errado, mas me parece que esta prosposta de acordo é só balela. O único intuito é de protelar para que chegue logo o período pré eleitoral, e com isso, o governo não poderá dar o aumento esperado. Ele irá justificar impossibilidade por falta de tempo.

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  2. Realmente o salário de um policial é extremamente baixo para a importância deste na sociedade! Daí não tem jeito, é fazer greve e lutar pela sua qualidade de vida!

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  3. Reconheço e valorizo o trabalho do policial. Ele sim mete a cara nos lugares arriscados e perigosos para nos proteger, recebendo tiros... Sou totalmente a favor de uma remuneração digna para o profissional da área policial. Façam greve mesmo, lutem, mostrem nas urnas a Força Policial. As eleições estão aí...

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  4. A melhor forma de protesto seria a categoria prestar um melhor serviço a população, talvez desta forma tivessem o apoio popular. O que adianta pagar melhores salários se irá continuar da mesma forma a presteza de vocês com os menos desfavorecidos? Bons sálarios não significa um melhor serviço se vocês não tem conciência do que se trata o serviço público de qualidade.

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  5. Polícia continua fora de controle na Bahia! Por que será que eles querem ganhar mais que professores universitários com mestrado e doutorado??? Seria uma incoerência pagar mais para quem faz um servi;co tão porco, com corrupção, fraude, homicídios e toda sorte de ilegalidade!

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