A Fifa fez uma parceria com duas entidades que possibilitará a deficientes visuais uma experiência diferente em 44 partidas do Mundial na África do Sul. Foram reservados 15 acentos em seis estádios que possibilitarão que essas pessoas possam acompanhar aos jo gos com o auxílio de fones de ouvido, através de um sistema de descrição diferenciado. O conteúdo que será transmitido aos deficientes visuais será totalmente distinto das transmissões tradicionais de rádio e televisão. O foco da narração será o movimento da bola e será feita de forma rápida e detalhada. O objetivo será dar a essas pessoas a possibilidade de acompanhar aos jogos do Mundial de maneira que os deficientes visuais possam acompanhar os detalhes das partidas que não são divulgados em rádios e TVs. Além de acompanhar o movimento da bola em jogo, a narração também levará em consideração a posição desses espectadores nos estádios. Outra medida do sistema de transmissão aos deficientes visuais, será a proibição de comentários interpretativos ou carregados de emoção. A transmissão das informações gerais sobre a partida somente antes do jogo é uma das principais características do projeto. JORNALISTAS LIGADOS AO PROJETO - Os prof issionais escolhidos para treinar e coordenar o trabalho dos narradores, são os jornalistas ligados ao instituto para o Progresso do Jornalismo. Já os estudantes de Engenharia de Som serão os responsáveis pela área técnica, esses pro fissionais ficarão responsáveis pela segurança e garantia de uma boa transmissão de som para os deficientes visuais que aprovaram de forma plena a iniciativa. A Fifa também tem o apoio da Associação Nacional para os Deficientes Visuais da Suíça e do Conselho Nacional para os Deficientes Visuais da África do Sul. Segue a lista dos estádios que oferecerão esse serviço durante a Copa do Mundo. Soccer City (Joanesburgo): 8 jogos Ellis Park (Joanesburgo): 7 jogos Loftus Versfeld Stadium (Tshwane/Pretoria): 6 jogos Durban (Durban): 7 jogos Nelson Mandela Bay (Baía Nelson Mandela/Port Elizabeth) : 8 jogos e Green Point Stadium (Cidade do Cabo): 8 jogos. (Ângela Góes).
Nosso sonho é que algum dia estes lugares (reservados e equipados com fones de ouvido) estejam disponíveis em todos os estádios, assim como hoje há lugares reservados para quem usa cadeira de rodas. Que se transformem em uma regra geral
ResponderExcluirLuciano
A Copa do Mundo atrai um grande número de pessoas, mas um dos problemas que o Brasil deve resolver até 2014 é a construção de arenas capazes de comportar todos os torcedores. Entre eles, estão os deficientes físicos, visuais, auditivos e intelectuais.
ResponderExcluirAté lá deve-se adequar construções grandes como estádios de futebol. A Fifa criou normas que garantem a acessibilidade para que qualquer deficiente ou pessoa com outras necessidades para que estas consiga assistir aos jogos do Mundial.
Não adianta adaptar só os banheiros, ou só os bebedouros, é preciso pensar no geral. O deficiente deve chegar ao banheiro (exemplo) sem dificuldades. Por isso chamamos de rotas acessíveis. Tem que criar uma rota para se chegar até a arquibancada etc. As pessoas sejam acomodadas em áreas seguras. Em caso de emergência, o deficiente deve ter uma saída exclusiva do campo.
Alguns estádios do Brasil serão reformados, outros serão construídos. Fica muito mais complicado adaptar uma construção que não foi feita de acordo com as regras de acessibilidade do que uma que começará do zero. Começar do zero tem a chance de fazer um projeto arquitetônico já adaptado. Em estádios de futebol é pior ainda, porque as construções, geralmente, são muito antigas.
Também achamos que adaptação de um local é só uma questão de vontade. O custo é o mesmo. Para os estádios que serão reformados, pode ter uma alteração mínima no custo, mas nada que impossibilite o resultado final. Nenhum dinheiro é capaz de pagar a inclusão de um deficiente em um meio social.
Alexssandro
Bela iniciativa da Fifa, só achei que a quantidade de cadeiras deveria ser maior!
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