A cidade de Itabuna deu um passo importante para implementar uma lei de proteção às crianças contra a violência e a exploração sexual. Um plano com esse objetivo foi entregue nesta segunda-feira (24), por representantes do governo e de entidades da sociedade civil organizada, ao Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA). O documento será encaminhado ao prefeito José Nilton Azevedo (Capitão Azevedo), que o enviará à Câmara de Vereadores para votação. Ao receber o plano, a preside nte do CMDCA, Celeste Seara, destacou a necessidade de se realizar uma ação preventiva contra a exploração infantil, buscando envolver as famílias. Outra medida importante é incentivar o funcionamento de escolas em regime de tempo integral, a fim de reduzir a ociosidade e a consequente vulnerabilidade das crianças e adolescentes. “Não se concebe a ideia de criança estar sendo violentada, prejudicada pela exploração sexual”, afirma Celeste. Segundo ela, percebe-se uma falta de afetividade em muitas famílias, o que vê como um fator que cria ambiente propício aos abusos. “A relação família-criança precisa ser trabalhada com maior frequência, pois muitas crianças saem de casa por qualquer necessidade”, constata a presidente do Conselho. Celeste Seara explica que o plano vai permitir a implementação de estratégias com apoio institucional. Para a presidente dos conselhos, “as crianças são prejudicadas pela falta de políticas públicas”. Ela acrescenta que as propostas ainda serão discutidas com a sociedade, antes de ser convertidas em lei. A participação da comunidade nas ações de prevenção e combate ao abuso e à exploração sexual infantil é considerada fundamental. Uma das formas de colaborar é denunciando os casos de crianças vitimadas pela violência. As informações podem ser encaminhadas para o Conselho Tutelar (telefone: 3613-1124) e não é necessária a identificação do informante. (Ricardo Ribeiro/Reportagem: Oswaldo Bispo - Foto: Waldyr Gomes).
A situação da exploração das crianças não é novidade, mas aceitar o aumento de pontos de exploração é um ABSURDO é a prova da impunidade, precisamos questionar com o Congresso, com o Senado...
ResponderExcluirO combate deve começar com a educação familiar, políticas públicas para inclusão social da criança e do adolescente na escola e principalmente devolver a dignidade familiar com emprego para os pais.
ResponderExcluirO governo federal deve ter mais rigor na fiscalização e punição dos responsáveis que exploram crianças e adolescentes para fins sexuais.
ResponderExcluirExiste a necessidade de uma série de providências, tais como reestruturação da família, educação básica, distribuição de renda, mas também é preponderante combater quem promove e quem procura por isto.
ResponderExcluirA violência física, psicológica, sexual contra crianças e adolescentes e a negligência, a omissão diante desses fatos, podem e devem ser denunciados.
ResponderExcluirEm nenhuma hipótese devemos atribuir culpa à criança ou ao adolescente, vítima de violência sexual. Também não devemos ser coniventes com esta prática nem se omitir diante da situação. É preciso denunciar. Disque 100.
ResponderExcluirÉ necessária uma maior mobilização sobre este assunto, e assim devemos conscientizar a população sobre a situação vergonhosa de saber que a gente ainda tem as nossas crianças sendo violentadas.
ResponderExcluirMobilizar-se nesta campanha significa demonstrar que todos: família, escola, sociedade civil, governos, instituições de atendimento, mídia estão convocados e comprometidos em participar do enfrentamento da violência sexual e promover as condições para o desenvolvimento digno e feliz da sexualidade de crianças e adolescentes.
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