MINHA IDA PARA SALVADOR FICOU PARA TRÁS

Hoje acordei com os olhos para o futuro e a mente para o tempo pretérito. E na abertura de meu passado aflora recordações que romperam o presente com a força de uma locomotiva. Os sonhos no passado eram puros, distanciados da realidade e preguiçosos. Hoje são polidos, consistentes e perto da concretização. Com a motivação presente não deixei pelo caminho nenhuma utopia perdida. Mesmo pesando toneladas conseguir locomover para o tempo presente todas as fantasias, transformando em realidades. Este carregamento mim trouxe um distanciamento dos fatos concretos. Fazer fluir nossos sonhos exige de nós um motor potente e visão convicta, pois com a grandeza das utopias somente o autor é capaz de dar credibilidade. Sempre ignorei a falta de créditos de meus sonhos dentro do meu mundo. Com a base submersa as criticas eram enterradas. Depois que o edifício saiu do chão vinha fragmentos censuradores de todos os lados. Hoje com edifício erguido vêm também elogios de todos os lados. Colocar nossos sonhos dentro da realidade muitas vezes nos faz cair no ridículo. Transformar em realidade só depois de sermos ousados e tirar da cama e colocar na clareza do sol do meio dia. Matar preconceitos pelo caminho é tarefa para quem está bem determinado com seus sonhos. A grandeza do ato de sonhar não se esconde com o nascer do sol. Exibir para sociedade é tarefa para visionários espertos, pois todo começo de tarefa é extremamente dificultosa e parece distante da realidade. Meus sonhos quando pareciam impossíveis para quem mim cercava eram apenas algo distante alcançável para mim. E com esta visão conseguir ir além do limite traçado, aumentando assim ainda mais a distancia dos céticos que alimentavam minhas fantasias de pessimismos. Voraz e faminto sobrevive às crises e hoje ao ver minhas fantasias corporificadas volto para trás e vejo como foram raquíticas. Alimentar com inteligências nossos planos diários é criar para nosso mundo saudáveis convicções que levarão a saúde eterna. Hoje ao olhar para trás percebo que as escapadas das armadilhas existenciais fez meu patrimônio vivencial valorizar exageradamente. Ainda não satisfeito trago do passado para os presentes sonhos que mim deslocará para um futuro de distancias imensurável. Aqui nasci e resisto aos constantes convites para vivenciar novos horizontes, sonhos e mundos. Prefiro permanecer com meus pés fincados no passado e no presente de Itabuna e deixar que meu futuro seja definido pelos itabunenses. Vou voltar a fazer programa de televisão sim. Mas aqui! E digo que fico, com o afinco de quem está convicto das próprias limitações e possibilidades.