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12 de outubro de 2009

INCLUSÃO DO PROFESSOR

No próximo dia 15 de outubro comemora-se o Dia do Professor. Por isso, é preciso pensar em um tema que, cada vez mais, faz parte do cotidiano educacional: a inclusão de alunos com deficiência. Esta inclusão promove o direito de toda criança a freqüentar a escola, independentemente de suas condições físicas, mentais ou sociais. A grande pergunta ainda é: os professores estão preparados para atender estas pessoas? Acredito que as instituições de ensino deveriam ser abertas incondicionalmente a todos os alunos e, portanto, ser inclusivas. Para tal, a capacitação dos envolvidos para que a inclusão escolar se torne sucesso é essencial. O projeto educacional inclusivo deve ser planejado por toda a sociedade como fruto de um exercício diário do reconhecimento, do valor e do respeito às diferenças. Por isso, sem ensinar aqueles que ensinam, os alunos irão encontrar inúmeras dificuldades de aprendizado, limitando o ingresso efetivo das pessoas com deficiência no processo de escolarização. O desafio do novo pode assustar os que não possuem experiência com o assunto. Ainda mais em uma época em que a transmissão do conhecimento se realiza de maneira aprisionada por métodos formais de educação. Porém, é preciso ir além. E não só por causa da inclusão de estudantes com deficiência. A capacidade de conhecer as limitações de cada aluno, transformando-o em um ser ativo na sociedade, é o compromisso básico que os professores devem enfrentar diariamente.

20 comentários:

  1. Val Cabral
    Fiquei muito feliz ao me deparar com este artigo, que relata a realidade nas nossas escolas não só do estado mais as particulares onde os professores não tem o minimo interesse em se qualificar, eu digo isso por que eu tenho um filho que teve paralisia cerebral e frequentou classe especial, só que eu sei que ele precisa do trabalho, mais na minha visão eu não penso de isolar meu filho nesse mundo pois ele tem muita vontade de jogar futebol, pois é o seu objetivo hoje ele esta com 12anos, nunca tive oportunidade de frenquentar uma escola por tempo determinado pois sempre tem obstáculos. No próximo ano vou querer matricular ele numa escola que tenha esperiência a lidar com este público, mas não sei se há em Itabuna, para onde estamos nos mudando no final deste ano. Pode me informar?
    Valquiria Bastos

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  2. O artigo é oportuno, e mostra uma realidade não divulgada, que nós professores passamos ao lidarmos com alunos portadores de necessidades especiais. Vera

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  3. Não basta ter boa vontade, para que exista de fato inclusão neste contexto. São necessários profissionais qualificados para lidar com alunos com necessidades especiais nas classes regulares, que vão fazer a diferença. Esse deve ser um consenso entre especialistas das áreas de saúde e educação. Diante da ampliação de políticas voltadas para inclusão, os educadores devem fazer uma análise do cenário dessa situação em Itabuna e chamar a atenção para necessidade da oferta de instituições voltadas para a educação especial. Acredito que a inclusão das crianças depende do tipo de necessidade. Crianças com autismo, com retardo mental severo, por exemplo, precisam de profissionais especializados para receber o tratamento adequado, para que possam desenvolver sua capacidade. Por outro lado, existem patologias ligadas ao desenvolvimento infanto-juvenil que podem ser trabalhadas em classes regulares, a partir de políticas de educação inclusiva. A carência de profissionais capacitados para lidar com crianças especiais ´w um enorme entrave e obstáculo a ser vencido. Existe a lei de educação inclusiva, mas as escolas têm que estar realmente preparadas. Os docentes devem estar capacitados. O bem-estar da criança deve ser o critério norteador da escolha de uma escola especial ou de uma escola regular. A escolha da escola depende da criança. No início, acredito que se deva tentar sempre a inclusão. Contudo, há algumas crianças que se beneficiam do ensino especializado. Então, não se pode generalizar. Mas o essencial é que a inclusão precisar ser boa para dar certo. Não basta fazer uma inclusão fictícia. O ideal é que todos os professores, de todas as escolas, estejam preparados para atender as diferenças. Acredito que as políticas públicas devem oferecer tanto instituições de educação especializada quanto a inclusão em classes regulares. A experiência das escolas de educação especial deveria ser aproveitada para treinar os professores da rede regular.
    Não é toda que a rede não está em condições de atender alunos especiais. Muitas escolas não têm rampas, nem banheiros adequados. Isso sem falar que o professor não tem condições de lidar com 40 alunos na sala de aula, sendo dois ou três especiais.
    Precisamos ter uma visão de futuro, como a inserção na sociedade dos portadores de necessidades especiais. Que devem ser vistos como seres humanos que têm suas possibilidades e limitações, como todos.

    Paulo do Pontalzinho
    paupont@bol.com.br

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  4. Sou professora da alfabtização e tenho alunos com dificuldade de aprendizagem. Utilizo várias maneiras para amenizar esse problema, mas gostaria de receber mais ideias para orientar os meus pequenos.
    Ivanise Costa

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  5. Tendo por base as vivências diárias, tenho certeza que não só a rede pública enfrenta problemas quanto ao nível de aprendizagem e conhecimento distintos, mas também a rede particular. É desafiador o ensino (repasse de conhecimentos e valores), pois nos deparamos com crianças, adolescentes e jovens que frequentam a escola sem deixar ser transformado ou, pelo menos, ajudado por ela... Seus corpos estão na escola, mas seus pensamentos não... Olham e atentam ao que dizemos, entretanto, não veem o primordial, nem ouvem as explicações com atenção... É um caos! Mas mesmo diante de estimados problemas, não desisto de contribuir com a ascenção educacional do meu Estado - a Bahia - e não cesso de, diariamente fazer o impossível para contribuir com o progresso destes jovens que não abriram os olhos para contemplar que o agora é o ontem de amanhã e, portanto, passa... Faço isso por amar e ser apaixonado pela docência. Escolhi isso e quero isso para "passar da vida". Educar está dentro de mim. Amo educação! Conheça-a verdadeiramente e, com toda certeza, apaixonar-te-á por ela.
    Profº Cláudio

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  6. As dificuldades de aprendizagem devem ser estudades para que a causa possa ser detectada, assim tenho certeza que será mais fácil lidar de forma a ajudar na superação do aluno.
    Pela minha experiência algumas dificuldades de aprendizagem são a distância da escola com a sociedade, os assuntos da escola não são interessantes, daí a falta de motivação. Ou a escola prefere omitir essas dificuldades para que o professor não seja desmerecido ou ainda não sabemos como lidar com essas características, que hoje são bem mais comuns que em outros tempos.
    Sonia Maria Guedes dos Santos

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  7. Na minha opinião, a escola pública não tem condições mínimas para um ensino avançado. Não só por causa dos professores (que muitas vezes não ligam para os alunos), mas também pelos alunos desinteressados em aprender além de seu conhecimento mesquinho.
    Aline Santos

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  8. Acredito que isso se dá através de metodologias diversificadas, pois se adequarmos as atividades de acordo com a realidade de cada um, com certeza isso facilitará o processo de aprendizagem dos discentes. É claro que precisamos de uma grande ajuda por parte dos familiares. - Juliana de Souza Silva

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  9. SÓ TEMOS QUE INOVAR, E NÃO TEMERMOS O FUTURO,POIS O FUTURO A DEUS PERTENCE.

    RENATO SOARES SANTOS

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  10. Uma das possibilidades é realizar os agrupamentos heterogeneos produtivos tendo como ponto de partida o que os alunos já sabem sobre o conteudo trabalhado. E o professor atuar como um contra-regra com os protagonistas, que são os alunos.

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  11. Após ler alguns textos a respeito, cheguei a conclusão que devemos considerar as diversidades nas salas e deixar bem claro para os alunos que eles são diferentes e que precisamos da ajuda deles para tornarmos a sala de aula justa para todos, sem discriminação.
    Arildo Natalino

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  12. Sou professor de primeira à quarta série. Procuro trabalhar atividades deferenciadas com os alunos e estar sempre mais próximo e atento a eles. Nas horas que estou disponivel trabalho com eles com jogos fora de sala, mas só com os que mais necessitam.

    N Guerra Oliveira

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  13. Acredito que quando se forma um bom profissional, e se valoriza o trabalho do mesmo, essas diferenças encontradas em sala de aula se tornam mais fáceis de se lidar. O contato com a família também faz com que consigamos desenvolver um melhor trabalho. Mas não podemos deixar de lutar por uma maior valorização, já que nossa profissão é de fundamental importância para o desenvolvimento de todos os setores.
    Marileni Munhoz

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  14. Nós precisamos de capacitação de acordo com nossa necesidade. Os nossos políticos só pensam em quantidade e não em qualidade da nossa educaçao. Precisamos mudar isso, não temos capacitaçao adequada para cada situação. Se nós mesmo não conseguir resolver os nossos problemas, como vamos lidar com essas crianças?
    Sirleide Alves da Silva

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  15. Acredito que o maior problema é o modelo educacional vigente, pois sobrecarrega o professor permitindo que ele assuma papéis que não são seus, gerando dessa forma desistímulo e culpas. Em contrapartida o aluno, é jogado e obrigado a ser moldado dentro de parâmetros que fogem de sua realidade social. É lamentável que nossos governantes ainda não dispuseram de tempo e nem leitura para falarem em algo tão importante como a educação. Adelaide Oliveira

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  16. Amenizei as diferenças chamando os alunos que apresentavam mais facilidade de aprendizagem para colaborarem com os demais. Os chamei de "monitores"... gostaram muito... a conversa foi diminuindo e o interesse de todos aumentando. Atualmente estou trabalhando para que os desinteressados também passem a participar... convidando-os a fazer "música" com o ritmo que mais gostam... dá trabalho e muito... mais na medida do possível estou tentando "entender" a cabeça deles, o desinteresse, enfim... o mundo deles. Entendo que ninguém quer ser imbecil, nem passar por tal... então... um pouco de "amor" e "paciência" num fará mal algum. Gosto do que faço. Passei a agir dessa maneira pois estava começando a me sentir um inútil quando observei que, às vezes, estava dando aula para as paredes.
    Mauro de Oliveira

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  17. Um indivíduo é diferente de outro, tanto fisicamente quanto psicológicamente. Por isso os professores devem primeiro conhecer os seus alunos. E para os que têm dificuldade, separa-los em salas distintas. Nenhum aluno é melhor do que o outro, mas há os que necessitam de ensinos mais complexos e, estando em salas separadas, devem ter a ajuda de dois profissionais da área da educação para poderem ter o ensino que necessitam.
    JULIANA EVARISTO

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  18. Val Cabral

    Muito se tem falado acerca da valorização da diferença, no entanto, muitos de nós, professores em especial, temos trabalhado com a perspectiva de "equalização" dos saberes. Precisamos ter um compromisso com o que "professamos" para sermos coerentes em nossas ações. Precismos realmente aceitar o tempo e as experiências que cada aluno traz em sua trajetória de vida. Neste sentido, considero que o trabalho em grupo pode favorecer o crescimento pessoal dos alunos de forma mais livre e democrática. No entanto, é imprescindível que as turmas tenham um número adequado de alunos para que o professor possa realmente estar acompanhando as interrelações que se constroem durante as atividades e planeje outras ações pedagógicas que estimulem os aspectos que os alunos necessitam desenvolver. Outra coisa importante, também, é o fato do professor ter tempo para ler e, sobretudo, refletir sobre as teorias e a realidade de seus alunos.
    Rozângela Maria Silveira

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  19. Conhecer inicialmente quem são esses alunos. Depois criar mecanismos de avaliação diferenciado, levando em consideração o progresso e os avanços desses alunos na turma. O conteúdo não deverá ser alterado, entretanto, deverão ser orientados a procurar outras fontes de informação. Pequenos exercícios, leituras, em outros casos indicações de leituras complementares, sendo tudo incluido na avaliação.
    Sueli Pereira

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  20. Tenho um filho de 11 anos, maravilhoso, agora em tratamento psicológico pois tem dificuldade de aprendizagem. Gostaria de ter uma relação de escolas em Itabuna que realmente dêem atenção aos "desníveis". Pensemos em inteligência artificial ou emocional, sei lá...Existem escolas que atendam, de fato, crianças com desnivelamentos?? - luiz almeida

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