Que o cacau contribuiu radicalmente para a preservação dessa imensa floresta no nosso território sulbaiano nas últimas décadas não há o que se discutir. A cacauicultura evitou que a região fosse vítima de políticas econômicas devastadora e manteve a prática daquilo que convencionou-se chamar de “Mata atlântica sustentada pelo cacau”. A lavoura do cacau é dependente das sombras das grandes árvores e isto resultou em natural preservação da mata atlântica e também da sua formidável biodiversidade. Se de um lado somos exemplo de políticas públicas de conservação das nossas florestas, por outro é necessário resolver mazelas históricas. De nada adianta serem investidos milhões de reais e dólares em projetos de Desenvolvimento Sustentável e revitalização da cacauicultura, enquanto houver milhares de sulbaianos vivendo abaixo da linha de miséria nas cidades. As ações desenvolvimentistas, que têm como foco a sustentabilidade, são necessárias e importantes, sim. Mas o homem do sul da Bahia não pode ser largado ao deus-dará. É preciso oferecer condições e segurança política para que a região receba investimentos governamentais e privados não agressivos, para que mais pessoas, e não apenas um pequeno grupo de bem-aventurados, possam conseguir a tão sonhada autonomia.
É necessário que os órgãos governamentais, através de sua massa científica e técnica, disponibilizem melhores soluções para que seja possível crescer econômica e socialmente e de forma sustentável.
ResponderExcluirE cabe a nós cidadão buscar cada vez mais a informação e a mudança de hábitos. Mesmo as ações locais ou individuais geram, com o tempo, admiração, respeito e se propagam como sementes ao vento em busca de um campo fértil para germinarem...
Acredito que um sozinho não pode mudar o mundo, porém se cada um fizer a sua parte teremos um planeta melhor para se viver. Que Deus abençoe a todos!
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