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Trief

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ITABUNA

29 de outubro de 2009

É MELHOR EVITAR QUE REMEDIAR A CRIMINALIDADE

É preciso insistir sobre a grave questão da violência, que vem se manifestando com mais virulência em crimes brutais, como se ver constantemente em Itabuna, com assassinatos de crianças, idosos e pessoas trabalhadoras, vítimas inocentes da guerra do tráfico na cidade. Nessas ocasiões, logo se questiona a atuação das polícias. É justo, porque se trata de um dever do Estado garantir a segurança pública e individual dos cidadãos. Somas de recursos públicos têm sido carreadas para o setor. Contudo, não se pode estreitar e confinar o debate numa simples questão policial. Se houve algumas falhas da polícia no caso dos assassinatos de inocentes, não se pode reconhecer que houve também empenho em investigar e prender os assassinos. O que governantes e a sociedade precisam analisar e reconhecer é que o problema da violência tem como pano de fundo a educação e, sobretudo, a falta de postos de trabalho. Se é verdade que o município passa por um bom momento na construção de obras e investimentos em setores sociais, elas não são suficientes para atender uma demanda reprimida de anos, décadas de desemprego, porque não há indústrias. Obras, atualmente, empregam mais máquinas do que operários e têm prazo para começar e terminar. Indústrias geram postos de trabalho e renda permanentes. Na falta delas, entra o tráfico de drogas, outras formas de criminalidade e adoção dos nossos jovens, pelas quadrilhas de traficantes e assaltantes. É preciso refletir e refletir seriamente sobre a educação, a formação que as diversas instituições estão repassando à juventude, a começar pela família, a escola, as igrejas, a mídia, as entidades governamentais. É necessário realizar ações de geração de emprego e renda; reavaliar a própria legislação e dar início ao trabalho de reeducação e ressocialização dentro do presídio, já que a maioria dos que saem beneficiados pelas facilidades da lei volta a delinqüir.

5 comentários:

  1. O grande apelo de nossa sociedade de consumo, os ditames da moda, do comportamento, do estilo, do poder e da crítica, fazem com que a maioria das pessoas se preocupem mais em TER do que em SER, achando que respeito se compra ou adquire com dinheiro no bolso.
    Desta forma, procurando conquistar prestígio, poder, riquezas, vantagens e mordomias, muitos chegam a cometer crimes absurdos, literalmente vendendo a alma em troca de míseras moedas de prata.

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  2. A impunidade, gera a criminalidade.
    Apartir do momento que as pessoas souberem que irão ser punidas pelos crimes que cometerem, concerteza irá pensar 10.000 vezes antes de praticar qualquer crime , mas apartir do momento em que sabem que a justiça não funciona, irão deitar e rolar.

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  3. Se tivéssemos penas mais duras como a pena de morte para crimes ediondos e caracterizar-mos o desvio de dinheiro público como crime ediondo, tenho a certeza que não será todos os políticos e traficantes deste Brasil não irão virar santos, porém irão pensar mil vezes antes de roubarem e traficarem.

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  4. A impunidade causa a criminalidade porque sem punição, o criminoso vai ter terreno para agir.

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  5. Criminalidade é um absurdo as barbaridades que cometem e mais barbaridade ainda ficar impune pelo crime cometido como se nada tivesse acontecido. Aonde vamos parar desse jeito?
    Se os criminosos fossem punidos de verdade ninguém ficaria tentado...

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