Prefeitura Itabuna

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19 de outubro de 2009

AS ESCOLAS SEM PACTO CONTRA A VIOLÊNCIA EM ITABUNA

A violência nas escolas de Itabuna tem crescido assustadoramente. Há registros policiais de alunos armados ameaçando professores; traficantes atuando em portas das escolas e até casos de rede de prostituição infiltrada nas salas de aula. O caos se instalou nas escolas e alunos e professores são os alvos. O ambiente escolar deixou de ser um local de formação de indivíduos para se transformar em arenas de brutalidade, onde o respeito ao ser social não é exercido. A situação cresce diariamente e se distancia da harmonia. As noticias policiais comprovam que os alunos são os mais prejudicados por causa dessa violência desenfreada, e isso tem alcançado até mesmo os professores. Alguns apontam a família como detentora de uma parcela de culpa. As garantias legais do Ordenamento Jurídico precisam ser revisadas e aplicadas com mais eficiência. É tempo de acordar e buscar soluções para retirar essa ferida em que se encontra Itabuna e com propósito, também, de se debater este assunto, foi que sugeri ao prefeito Capitão Azevedo, a implantação do Pacto Contra a Violência e a despeito do pacto ter sido criado, a violência nas escolas ainda está na espera do seu ar de graça! E enquanto ele não vem, quem aparece é a desgraça da violência, das armas e das drogas.

7 comentários:

  1. Prezado e nobre Val Cabral

    Tem crescido o número de crimes violentos da Cidade. Não somente nas escolas e envolvendo estudantes. A violência está em toda parte. Isto é preocupante e pode ser decorrente de vários fatores. Em geral, roubos e assaltos aumentam no período de alta estação, sobretudo o que coincide com a proximidade de finais de semana e data de recebimento de aposentadoria dos idosos, que são vítimas potenciais das ações criminosas. No entanto, não acredito numa "onda de violência" que assola Itabuna, mas em ocorrências de notória violência criminal que, uma vez potencializada pela imprensa, constrói uma espetacularização da tragédia cotidiana que se abate sobre as grandes e médias cidades baianas. No caso de Itabuna, aumenta o grau de vitimização da população, assim como é dramática a dor da perda sofrida pelos familiares. Este fato é comovente. Há componentes de grande apelo midiático que contribuem para aumentar a ressonância das últimas ocorrências: primeiro, do fato de serem vítimas pessoas inocentes (dois irmãos inocentes e um bebê no São Pedro, cujos assassinatos fogem à razão); segundo, pelo motivo de haver entre os homicidas adolescente, em que pese, hoje, estar em discussão a diminuição da maioridade penal. Observo que, ao espetacularizar os fatos, a imprensa contribui para a publicização do debate sobre a segurança pública, mas, simultaneamente, amplia o medo coletivo e uma violência a mais, extraída dos fatos objetivos em si. Alimentar o medo a partir das generalizações espetaculares só contribui para expandir as pré-disposições coletivas de uma ira pacificadora que deságua na idéia do combate ao crime e aos criminosos pelo único caminho da repressão ostensiva e da reclusão dos criminosos, sem tomar em consideração que a segurança pública e a pacificação social resultam de medidas multireferenciais (repressão e prevenção a partir de diversas ações conjugadas a curto, médio e longo prazo). A população quer respostas imediatas, sejam por qualquer método empregado, desde que dê a sensação imediata de alívio e evasão da ira pacificadora. Mas isto não significa solução, porque cabe ao Estado, compreendendo governos e sociedade civil, criar e agir conforme preceitos legais e de forma ampliada e não imediatizada. A situação de Itabuna ainda pode estar sob controle das políticas e não apenas de polícia.

    Paulo do Pontalzinho
    paupont@bol.com.br

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  2. Não consigo me conformar com este clima da violência em ambientes onde ela deveria ser rebelada e não fomentada. E lamento que nossos governantes não se envolvam mais seriamente para solucionar estes problemas, que tantas vidas tem ceifado entre nossos jovens e estudantes. Fernando Jorge de Oliveora Mendes/Estudante

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  3. SIMPLESMENTE INEXPLICÁVEL ESSAS COISAS ACONTECENDO NO SEGUIMENTO TÃO CARENTE DE BONS EXEMPLOS.
    OS ESTUDANTES ACABAM APRENDENDO COISAS RUINS E ATÉ ABSOLVEM LIÇÕES QUE SÃO MALÉFICAS PARA SUAS MENTES. ATÉ QUANDO TEREMOS QUE CONVIVER COM ESTA TRISTE REALIDADE? - ISIS COSTA DA SILVA

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  4. Val Cabral, essa situação as vezes me faz sumir do mundo e ir morar em uma ilha, cercada de tubarões e livre de tudo o que tem acontecido no mundo. Isto, porque tudo o que acontece entre nós e muitas vezes em nossa frente, só me deprime e me deixa assustado com o que posso imaginar de futuro para mim e para meus filhos. O fato é que estamos num mato sem cachorro!!!!
    Klebson Machado

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  5. Atualmente a situação das escolas em muitas periferias está assim: graças ao estatuto do adolescente, professor não tem mais autoridade nenhuma na sala. É um zero à esquerda, ninguém dá a mínima atenção. A baderna é tanta que quem vai para estudar simplesmente não consegue. Os baderneiros vão apenas para ganhar presença, pois estudar que é bom não querem. E o agarra-agarra corre solto, pois as meninas em muitos casos são piores do que muitos meninos.

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  6. Quem manda na escola e nas salas de aula são os traficantes. Virou coisa comum alunos se drogando nos banheiros, que fedem a maconha a quilômetros de distância… E coitado do professor que tentar fazer alguma coisa para mudar esse quadro. Corre o risco de amanhecer com a boca cheia de formiga…

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  7. Cadê a polícia que não faz nada? Deveria haver dois guardas fortemente armados na porta de cada escola desse país! Cada aluno deveria ser revistado na entrada e quem não quisesse estudar, deveria ser posto de castigo na frente de todo mundo, para aprender a ser gente.

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