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Natal Itabuna

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Trief

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10 de setembro de 2009

OAB ACANHADA

A interpretação do arsenal de prerrogativas que o legislador atribuiu à Ordem dos Advogados e o conhecimento de sua tradição e da ação de seus presidentes mais lúcidos levam à conclusão que a OAB não pode ser uma corporação acanhada, estática, inexpressiva, como ocorre em vários estados. A estrutura apontada na legislação não é exclusiva, mas, meramente explicativa; os órgãos ali enumerados não constituem numerus clausus, mas exemplo do que, no mínimo, deve a Ordem fazer em defesa da advocacia e de seus integrantes: Caixas de Assistência, Tribunais de Ética e Escolas Superiores de Advocacia, independentemente dos conselhos seccionais e subseccionais. O que acontece na OAB é que, em alguns estados, seus dirigentes não são suficientemente lúcidos para ampliar as ações da corporação no contexto profissional, cultural e social da classe, contentando-se com o modelo mais simples e à herança restrita que recebem; outros se acomodam nos objetivos pessoais que perseguem. Não me refiro às faculdades expressas conferidas à Ordem, desde o ajuizamento de ações civis em prol da sociedade às de defesa das prerrogativas dos advogados e da assistência em seus infortúnios. A OAB pode estar muito mais presente na sociedade e na vida de cada advogado. Para isto, é necessário agitar seus problemas, discutir os interesses da classe, o mercado de trabalho e formas de ampliá-lo, e transformar a corporação em um laboratório de idéias e de ações efetivas, contando com o Fundo Cultural que pode e deve ser reforçado com dotações externas. Por isso, o processo sucessório que se aproxima é valioso, e nenhum advogado pode dele desertar. Com posturas omissas, temerosas e limitadas, a OAB jamais será o organismo vivo que os advogados fazem jus e que a sociedade espera. (Dr. Roque Aras - foto - www.roquearas.com.br).

Um comentário:

  1. A Maioria dos Advogados só querem o seu dimdim primeiro e não ligam para a instituição e seus paradoxos.

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