MINISTRO DA EDUCAÇÃO CONTRARIA CEGOS - Considerando que em todo o mundo está se comemorando o Bicentenário de Nascimento de Louis Braille, fato que vem promovendo um amplo debate acerca da valorização do Braille como sistema natural e direto de escrita e leitura das pessoas cegas; que as deliberações do Congresso Internacional dos Duzentos Anos (1809-2009) realizado em Paris (França) recomendam vivamente a disseminação e o uso do Braille no ensino fundamental em todo o mundo; a relevância que a Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência, promulgada pela ONU e ratificada pelo Brasil, dedica ao sistema Braille; e o disposto na Lei 9394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação, combinado com a Lei 10.753/2003 - "Lei do Livro" estabelecem os princípios da educação inclusiva e o acesso à informação escrita por meio do sistema Braille, os participantes do Iº Seminário Igualdade, Compromisso Social e Participação Cidadã, realizado em Fortaleza, capital do Estado do Ceará, no período de 02 e 03 de abril, decidiram apresentar uma MOÇÃO, manifestando suas preocupações no que diz respeito aos rumos da nova Política de Educação Especial, sobretudo no que toca ao tratamento desfavorável que vem sendo dado ao sistema Braille no Brasil, assim como a política do livro didático, que igualmente desfavorece a produção e disseminação do livro Braille e o seu uso para crianças, adolescentes, jovens e adultos cegos. A atual política dissocia o processo de alfabetização da criança cega, do processo de escrita propriamente dito, na medida em que transfere o ensino do Braille para fora da sala de aula, relegando esse momento fundamental para um contraturno, descaracterizando assim o processo de alfabetização da criança cega, em igualdade de condições com as crianças que enxergam. Na composição da nova Comissão Brasileira do Braille, a Política do MEC desarticula tudo um processo de abortagem do sistema Braille numa perspectiva que envolvia um eixo prático-técnico e um eixo de investigação científica, desprezando o conhecimento de renomados especialistas do País, sob a alegação de que os CAP's serão fortalecidos com sua representação na CBB. Mediante o exposto, está sendo realizado em todo o país, apelos veementemente ao Ministro da Educação, para que haja urgente revisão dessa política que contraria todo o processo histórico de valorização do Braille e afronta os educadores e toda a coletividade de pessoas cegas em todo o mundo, justamente quando se comemora o Bicentenário de Nascimento de Louis Braille. (Ângela Góes).
é porque ele n necessita desses recursos porque se ele necessitasse ele aprovaria e faria mais ainda.
ResponderExcluirele tem que ser cego nem que seja por alguns instantes para ele ver a necessidade de um cego.
ResponderExcluiré pis as proximas eleições vem ai.
ResponderExcluirQuero parabenizar os relevantes serviços prestados à nossa comunidade, por esta cidadã inteligente e envolvida na causa das pessoas deficientes: Angela Góes.
ResponderExcluirTenho acompanhado seus artigos neste blog e ouvido suas participações em programas de rádio e ela sempre tem demonstrado interesse em defender um seguimento importante da nossa sociedade, que, infelizmente, não possui muitas pessoas que as defenda.
Por tudo isso quero manifestar minha admiração a esta senhora respeitável e aguerrida.
Soares
Acredito que haverá um dia em que as pessoas se compreenderão e se ajudarão mutuamente sem distinção de de condições físicas. E que cegos, mudos e surdos; aleijados, mancos e cadeirantes são tratados como pessoas normais, mas com necessidades espeiciais. sem privilégios, mas com políticas comunitárias e públicas, que as façam mais inseridas na sociedade. É importante que todos entendam, que muitos dos deficientes físicos tiveram suas situações atuais decorrentes de acidentes de trabalho, automobilísticos, etc. Quem hoje está inteiro, amanhã poderá estar sem pernas, sem mãos, sem olhos... (Solivaldo N. Borges).
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