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2 de maio de 2009

HÁ 15 ANOS, O BRASIL PERDEU ÍDOLO AYRTON SENNA - Há exatos 15 anos, em 1º de maio de 1994, uma curva traiçoeira mudou a história do esporte. Quando a Williams de Ayrton Senna passou reto na Tamburello a mais de 300km/h, o Brasil perdeu um de seus maiores ídolos. Da batida forte no muro de proteção à notícia da morte, algumas horas depois, o país inteiro sofreu. E 15 anos não foram suficientes, nem de longe, para apagar da memória os feitos extraordinários do piloto. O tricampeão mundial de Fórmula 1 (1988, 1990 e 1991) largou na pole position do GP de San Marino, em Imola. Quando sofreu uma quebra na barra de direção, o carro perdeu o controle na curva e bateu forte no muro. Um dos braços da suspensão dianteira foi projetado contra o capacete de Senna. A angústia chegou ao auge quando a morte foi confirmada no Hospital Maggiore, em Bolonha (Itália), após frustradas tentativas dos médicos. Naquele domingo, o torcedor brasileiro viu pela TV o fim abrupto de uma trajetória brilhante que começou bem antes da Fórmula 1. Senna passou pelo automobilismo inglês e conquistou títulos em todas as categorias: F-Ford 1600, 2000 e F-3 Inglesa. No principal palco do automobilismo, o tricampeão venceu 41 vezes e fez 65 pole positions para garantir seu lugar entre os maiores nomes da história, num prestígio que ultrapassa as fronteiras do Brasil e até do próprio automobilismo. Além da competência nas pistas, Senna também ficou conhecido pela generosidade fora delas. Ele iniciou obras filantrópicas que deram origem ao Instituto Ayrton Senna, que hoje atende cerca de 400 mil crianças e jovens em todo o Brasil. Viviane, sua irmã, toca o projeto desde sua criação. Sua importância para a Fórmula 1 se reflete nos elogios rasgados que arrancou ao longo da carreira – e nas polêmicas em que se envolveu vez por outra. O chefão da categoria, Bernie Ecclestone, não tem dúvidas em afirmar quem foi o maior da história. Para ele, nem o multicampeão Michael Schumacher chega perto. 'Ayrton tinha um carisma que Schumacher não foi capaz de transmitir. Fernando Alonso ainda tem tempo para conquistar isso, mas ainda está muito longe de transmitir emoções parecidas com as que Senna despertava nas pessoas', afirmou Ecclestone há dois anos.

12 comentários:

  1. SAUDADE é a palavra que melhor simboliza não termos mais SENNA em cena na formula um e entre nós. E passarão muitos anos até chegar alguém que tão bem nos orgulhor de sermos brasileiros!!!
    Guilherme

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  2. Bela postagem Val.
    Realmente perdemos um grande brasileiro.
    Dificilmente um outro o substituirá.
    Muitos anos vão passar e Airton Senna permanecerá na memória do nosso povo.
    Ele foi exemplo de vida, digninidade, honradez, seriedade, bondade, humildade, ética... e ninguém mais soube ser tão humano e divindade ao mesmo tempo entre nós brasileiros!!!!!!!!!!
    Pedro Costa de Souza Neto

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  3. O grande legado que Airton Senna nos deixou, foi a certeza que podemos superar qualquer adversidade. Que somos um povo que temos todas condições de nos tornamos uma grande nação!
    Que além dos grandes talentos no esporte, temos cientistas espetaculares, educadores de extrema qualidade, escritores respeitadíssimos, artistas de nível internacional, engenheiros e arquitetos de extrema criação e profissionalismo, médicos de grande qualificação, jornalistas e radialistas belíssimos, mestre de obras, costureiras, artesãos, garis, atletas, empregadas domésticas, mecânicos, militares, policiais, vendedores, comerciantes e comerciários...
    enfim, somos um grande país, de pessoas com grande competência.
    Valeu, AIRTON SENNA DO BRASIL!!!

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  4. O grande legado que Airton Senna nos deixou, foi a certeza que podemos superar qualquer adversidade. Que somos um povo que temos todas condições de nos tornamos uma grande nação!
    Que além dos grandes talentos no esporte, temos cientistas espetaculares, educadores de extrema qualidade, escritores respeitadíssimos, artistas de nível internacional, engenheiros e arquitetos de extrema criação e profissionalismo, médicos de grande qualificação, jornalistas e radialistas belíssimos, mestre de obras, costureiras, artesãos, garis, atletas, empregadas domésticas, mecânicos, militares, policiais, vendedores, comerciantes e comerciários...
    enfim, somos um grande país, de pessoas com grande competência.
    Valeu, AIRTON SENNA DO BRASIL!!!

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  5. Airton Senna durante anos fez o país cruzar a linha de chegada junto com ele, balançar a Bandeira Brasileira com orgulho e sentimentos patrióticos, visto apenas em decisões de Copas do Mundo! Cito um patriotismo não imposto por decretos ou baionetas e sim pela espontaneidade de todo povo! Aquele troféu, levantado acima da cabeça, mostrava para o mundo, que nós tínhamos mais coisas além das mazelas que sempre ocupavam as manchetes e noticiários. Era como um grito para o mundo..."Porra, também temos muitas coisas legais pra mostrar, temos o Airton, somos vencedores"!

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  6. É impossível não sentir um aperto e uma forte emoção. Talvez por Ayrton me lembrar uma época de felicidade, ainda morando no conforto da casa dos Pais, com atenções e mordomias. Me recordo dos Domingos, sempre com pipoca e coca-cola, a vibrar e a torcer por algo que era parte do meu Brasil e, consequentemente, parte de mim próprio. Nunca mais senti nenhum outro esportista, como senti Ayrton.

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  7. Meu herói Ayrton Senna..eu choro até hoje quando vejo ou lembro dele vencendo uma corrida, com aquele sorriso meigo, simplicidade , meu pequeno grande homem, era assim que eu o via.
    Um cara humilde e de grande coração e super Brasileiro.
    Este vai deixar saudades sempre e nunca vai estar morto no coração de teus fãs.

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  8. 1986. Fernando Brandt sorri.
    Milton Nascimento dedilhava no violão:
    “É Fernando, a gente errou…”
    Já não havia Pelés, nem Garrinchas, nem Romários.
    O Brasil era um país feio e triste durante a semana.
    Restava apenas uma alegria para o povo brasileiro:
    Alguns domingos. Domingos que já não eram domingos de futebol.
    O Brasil era o país da Fórmula 1.
    No coração desse país. Ao longo das avenidas.
    Escutava-se apenas o ronco dos motores.
    A vida ficava lá fora.
    A corrupção. A Nova República. As utopias irrealizáveis. A inflação.
    Maradona era o novo Pelé. Talvez.
    Mas Senna era melhor que Fangio.
    E na opinião do povo brasileiro, Senna era melhor que Pelé.
    O Brasil havia perdido na decisão por pênaltis para a França.
    Brasil vazio na tarde de domingo.
    Brasil que assiste Ayrton Senna vencendo o GP de Detroit.
    De repente, a Lotus estaciona.
    O piloto brasileiro pede alguma coisa à torcida.
    O que será?
    Surge pequenina. Gentil. Uma improvável bandeirinha brasileira.
    Frágil ante o sonho impávido, colosso.
    O herdeiro de Landi, Fittipaldi e Piquet lembra daquela terra esquecida.
    Abandonada. Estorquida. A pátria amada.
    E durante os anos, Collors, Sarneys, Zélias e Caniggias tinham um remédio.
    O moço de olhar distante que simbolizava o drible da nação ajoelhada em berço esplêndido.
    Diversão era ver o Prost virar João.
    Há 15 anos, a nação ajoelhada viu seu filho amado partindo.
    Então o destino nos levava até mesmo o nosso menino?
    Não haveria mais bandeiras quadriculadas?
    Não haveria mais podiuns?
    Só haveria o último lugar no grid da história?
    Milton cantarola para Brandt:
    “Quero falar de uma coisa, adivinha onde ela anda…”
    O Brasil pára para dizer adeus.
    Um adeus silencioso como um imenso Maracanã, vazio.
    Sem gols. Sem ronco de motores.
    Apenas a cruel sensação de morte. Do nunca.
    Perdemos algo bem maior que um título mundial.
    Um bem mais precioso que uma taça.
    Ou quem sabe, não perdemos nada?
    Pois nunca se perde o que vai no lado esquerdo do peito.
    Entrementes.
    A trágica morte de Ayrton Senna mostrou a solução do dilema.
    O Brasil continuava sendo o país do futebol.
    O Brasil vazio nas manhãs de domingo.
    Não era vazio por causa do ronco dos motores.
    Ninguém dá a mínima para um pit stop.
    Na verdade.
    Aqui era o país de Ayrton Senna.

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  9. É a prova de que onde falta pão, deve haver circo… E no Brasil morreu vira Santo. Se Pelé tivesse morrido após o último jogo dele na seleção, hoje seria santo. Mas parou e como todo ser humano é falível, a sua aura se perdeu. Ayrton morreu no auge… virou santo.
    Antonio Sergio

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  10. Foi ruim ter perdido Ayrton...
    Mas duro mesmo é ter que aguentar Rubinhos, Gugelmins, Zontas, Massas... Isso sim é duro !!!

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  11. Guga e Robert Scheidt fizeram muito mais pelo esporte brasileiro e nao tem 1% do mkt que o Airton Sena tinha…. Dois mitos em seus esportes que são desprezados pelos brasileiros…
    Rodolfo Passos

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  12. Senna realmente era o máximo.
    dava gosto acordar cedo pra ver a corrida com ele.
    Depois que ele morreu, raramente eu acordei pra ver uma corrida.
    Acho que só acordei mesmo na primeira temporada do Rubinho na Ferrari e mesmo assim nem foi inteira.
    Grande Senna.

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