Começo aqui, ressaltando que a indagação que ilustra a manchete desta matéria, poderia ser mais questionadora, se a pergunta se restringisse a buscar saber quem são vereadores, que não são subservientes ao prefeito Robério Oliveira (PSD)! Neste contexto, as respostas seriam menos extensas, pois poucos são os que não bajulam, lambem botas e submetem à condição de boneco de ventríloquo do caído alcaide!
Entre aqueles que
preteriram representar o povo e se submeteram ao despautério de tornarem-se
insignificantes protagonistas de um parlamento apequenado e submisso, há quem
se conduz com a crença, que obter atendimento de seus pedidos de providencias,
indicações e requerimentos, já justificam alienação, omissão, parcialidade e
menosprezo ao dever de fiscalizar e expressar sentimentos populares.
Este fato é
lamentável, pois o vereador tem dever de se pronunciar contra as mazelas
praticadas por gestores e agir assim significa desmotivar a reincidência da
infração, ou negligencia na aplicação dos recursos públicos. Vereadores silenciosos,
displicentes e ausentes, são instrumentos de interesses pessoais, ilícitos e
inconfessáveis de gestores malandros, corruptos e nocivos ao povo.
Diante de tudo
isto, a melhor resposta para a indagação deste artigo, só poderá ser pertinente
e justa, se cada eleitor eunapolitano, puder comparecer a umas duas sessões
ordinárias da Câmara Municipal e observar a conduta, as falas, as votações e
posições políticas de cada um dos dezessetes vereadores de Eunápolis.
Isso porque, para
saber com exatidão o que tem sido o mandato do vereador, o cidadão necessita
participar além do ato de apoiar e votar no transcurso de uma campanha eleitoral.
Neste momento, “todos gatos são pardos” e não há um só candidato que não tenha
capacidade de persuadir e ludibriar o eleitor. Todos políticos e seus cabos eleitorais
e militantes, farão e dirão maravilhas para encantar e empolgar o eleitorado.
Depois de eleitos, diplomados e empossados, os políticos mudam como no inverso da metamorfose em que a borboleta vira lagarta e a promessa de cuidar da saúde pública, acaba sendo revelada como farsa do predador dos recursos de hospitais, ambulatórios, clínicas e postos de saúde, que serão usados para suas nomeações de parentes e aderentes; e fraudes!
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