Na eleição em que se elegeu governador da Bahia, o petista Jerônimo Rodrigues sofreu uma derrota acachapante em Itabuna. ACM Neto (União Brasil – UB) o infligiu uma diferença desfavorável superior a 25 mil votos. Foram 68.739 votos para o ex-prefeito de Salvador, enquanto seu adversário, Jerônimo (PT), teve 43.661 votos. O resultado só não foi maior, porque a oposição não contou com o apoio do Prefeito Augusto Castro (PSD).
Este mesmo cenário é o que está sendo esperado para
a eleição do próximo ano, pois ACM Neto e Jerônimo voltarão à disputa dos votos
do povo de Itabuna. A perspectiva é que nem o momento positivo a que Augusto
está submetido na política e na aceitação do seu governo, reverterá a tendência
do petista voltar a sofrer uma derrota esmagadora na maior cidade sulbaiana.
Esse é um fato, que transcende a oposição não
contar mais com líderes tradicionais do antipetismo, que virou a casaca e que
em 2026 estarão no palanque de reeleição do govenador, como são os casos do
deputado estadual Fabrício Pancadinha, do médico Isaac Nery e “carlistas”
histórico como o ex-prefeito Capitão Azevedo, não demonstrar interesse de
permanecer aliado de ACM Neto!
Há um sentimento popular em Itabuna, de que o antipetismo e anticomunismo independe de lideranças locais da direita e bolsonarista e o presidente Lula não mais exerce uma influência inabalável e hipnotizadora como em eleições anteriores. A disputa será nominativa e restrita aos dois candidatos a governador. E neste contexto, nem o Prefeito Augusto Castro e as adesões de Pancadinha e Isaac, vão poder evitar a queda de Jerônimo entre os itabunenses.
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