As eleições do próximo ano acontecerão com cenário protagonizado por parentes contra parentes, envolvendo clãs tradicionais da política eunapolitana. Os “Oliveiras” e os “Dapés” terão disputas com sangue do mesmo sangue, concorrendo espaços que não poderão ser ocupados por todos. Portanto, alguns (ou todos) perderão pela desunião.
Na família da ex-Prefeita Cordélia
Torres (UB), a disputa será travada entre seu esposo e ex-prefeito, Paulo Dapé (UB)
e o irmão Normando Torres (sem partido). Ambos vão garimpar votos numa mina onde
o ouro não poderá ser extraído para os dois. Já na família do prefeito Robério
Oliveira (PSD), a concorrência ocorrerá com a esposa Cláudia Oliveira (PSD),
disputando votos com o primo e ex-Prefeito de Buerarema, Vinícius Ibrann (UB).
Entre os “Oliveiras”, não será
difícil Robério ser compreendido em apoiar a esposa. Vinícius sempre foi um
parente sem compadrio político com o primo esposo de uma deputada, que não
contou com voto e apoio do bueraremense para ser eleita em 2022. Portanto, não
será desconfortável Cláudia e Vinicius estarem em lados opostos na busca de
vaga na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).
A situação é complexa para Cordélia,
que não teve dificuldade para declarar seu voto e apoio favorecendo o sobrinho,
então candidato a vereador, Wallas Torres - mesmo tendo o enteado Arthur Dapé tentando
se reeleger para a Câmara Municipal. O fato é que, até as freiras do Convento
das Carmelitas, sabem da incompatibilidade de gênios envolvendo Normando e Dapé.
É improvável ver algum membro da família Dapé, apoiando e votando em Normando Torres em 2022 e se haverá exceção na família Torres, para votar e apoiar a favor da candidatura de Paulo Dapé, está acontecerá através da irmã de Normando! Portanto, este é um cenário “Kamikaze”, similar à realidade em que vários “Torres” e “Dapés” disputaram para vereador no ano passado e todos perderam!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente no blog do Val Cabral.