O eleitor roberista se habituou tanto em ser ludibriado, que ama ser enganado e o político enganador contumaz, Robério Oliveira (PSD), sabe disso. Depois o eleitor que acreditou nas promessas enganosas, fica furioso ao descobrir que foi enganado – Robério também sabe disso, mas não liga desde que se eleja eleito.
Para
ilustra este fato, lembro-me aqui e agora, de uma história contada por uma
amigo meu, que hoje já não é mais amigo do alcaide, em que Robério era
candidato a prefeito no ano passado e acabara de sair de um comício no bairro Arnaldão,
onde usara um discurso em tudo semelhante ao engodo que sempre fez para ser
eleito.
Entrou no carro que o aguardava na
companhia do seu aliado Miris (Cidadania), então candidato a vereador, e começou
a gargalhar do que dissera. Foi o próprio Miris quem contou à época. Disse-lhe
Robério: “Como é fácil enganar eleitor! Primeiro você diz um monte de coisas
que pensa e que imagina que ele possa pensar. Se ver que não é bem assim, você
nega o que disse e muda de assunto. Funciona”. E acrescentou Fobério: “Se ainda
assim lhe cobrarem pelo que disse, não se preocupe. Responda que foi mal
interpretado. Ou culpe a rádio de Dapé, por tirar do contexto algumas de suas
frases. Costuma dar certo.”
Robério, é um craque nisso e dá um passeio nos seus adversários, incluindo a mídia. Mais tosco do que Robério, seu adversário Paulo Dapé, ainda não aprendeu essa lição. Mas é um bom aluno. Diga-se a favor dos dois que eles não são os únicos a procederem dessa maneira em Eunápolis. Está para nascer um político que só defenda o que fato acredita, sem ligar para o que o eleitor pense a respeito
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