Membros do PT e do governo Lula já consideram que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não conseguirá recusar os apelos para ser candidato a governador de São Paulo ou a uma das duas vagas do Senado em 2026.
A pressão sobre ele, que resiste à empreitada, tem
crescido, e une do novo presidente do partido, Edinho Silva, a medalhões como o
ex-ministro José Dirceu. “Não tem escapatória. Temos que ir com os melhores”,
diz Dirceu. A conversa definitiva será com Lula, que acredita que Haddad pode
se beneficiar eleitoralmente se a economia seguir aquecida.
O principal argumento é que o presidente precisará de
um palanque forte no maior estado do país para ajudar em seu projeto de
reeleição. Haddad, assim, iria para o sacrifício caso se candidate ao governo,
especialmente se a disputa for contra Tarcísio de Freitas (Republicanos), visto
como amplamente favorito para um segundo mandato.
Caso Tarcísio opte pela Presidência, no entanto, abre-se uma chance maior para um candidato petista. Já para o Senado, as perspectivas de vitória para Haddad seriam maiores. Nesse caso, a esquerda lançaria provavelmente o ministro e ex-governador Márcio França (PSB) para o Palácio dos Bandeirantes.
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