Antigamente, festa de São João transcorria com musicalidade tradicional do baião, xaxado e forró em suas múltiplas variedades, que não os descaracterizava como ritmo caipira e tipicamente nordestino. Mas o que se ouve nos tempos atuais, são músicas que deveriam ser proíbidas para este período. Hoje o forró é que menos se ouve nas forrozadas! As festas de São João foram invadidas pelo arrocha, sertanejo, axé e até "rock and roll"!
As
festas juninas também estão sendo transformadas em alternativas, para prefeitos
populistas contratarem artistas e bandas com suspeitas de valores de cachês
superfaturados; gastos excessivos e incompatíveis com a realidade financeira da
prefeitura. Não é razoável um município com pouco mais de 5 mil habitantes,
pagar 300 mil reais para uma apresentação musical do cantor Igor Kanário, numa
festa de forró.
Considero
uma afronta à realidade demográfica, social e econômica do povo, o prefeito de São
José da Vitória, Rodson Pereira Costa (Professor Rodson), contratar para a festa
de São João da cidade, artistas que são caríssimos e completamente desconexos
da cultura dos festejos juninos. É um despautério o “Forró do Zé”, com shows de
Thiago Aquino, Canários do Reino, Filhos de Jorge, Igor Kannario, Larissa
Gomes, Neto Leite, Raneychas, e outros com repertórios do sertanejo, arrocha,
MPB e demais gêneros mequetrefes.
Lamentável os vereadores, o Ministério Público Estadual, a imprensa local, as Organizações Não Governamentais (ONGs), não atentarem para a responsabilidade que cabe a eles, no mínimo, manifestarem protestos e indignação por tanto dinheiro públicos desperdiçados com um evento descaracterizado do propósito que o originou. Parafraseando o inverso do que preceitua um trecho do Salmo 33:12 da Bíblia Sagrada ("Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor")... INFELIZ É A CIDADE CUJO PREFEITO É ESTÚPIDO”!
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