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17 de maio de 2025

SAÚDE PÚBLICA E SUA MÁ GESTÃO

Não serão mandingas, ebós, despachos, feitiçarias de bruxas mequetrefes e medíocres, que solucionarão os graves problemas da Saúde na cidade!

O maior problema da saúde pública não está na falta de dinheiro, mas na desorganização e na ineficiência da gestão desses recursos, que geram problemas de acesso e cuidados especializados no SUS. Isso sem falar das longas filas, da falta de leitos, de médicos e de medicamentos, dos erros de diagnóstico e tratamento, entre outros problemas que diariamente são pauta na mídia.

As mazelas do Município são causadas por falta de uma gestão eficaz, eficiente e profícua. É revoltante o colapso no funcionamento dos programas e postos de saúde na cidade. Grande parte desses problemas poderia ser sanada se a gestão apostasse em profissionais capacitados e habilitados para gerir a coisa pública.

Atualmente, por exemplo, observamos que a atenção básica e a própria cúpula da administração da Secretaria de Saúde, são confiadas a pessoas sem a plena capacidade administrativa para desenvolver determinadas atividades e tarefas. São profissionais com qualquer formação ou sem formação nenhuma e, muitas das vezes, estão onde estão em razão de favorecimento e/ou troca de favores.

    Percebemos essa falta de critério não só na saúde, mas entre outros setores como educação, assistência social, etc. Enquanto o governo municipal praticar esse tipo de gestão diletante, o Município não seguirá avante. Vamos continuar vendo os recursos, fruto da alta carga tributária que tanto pesa no nosso bolso, sendo mal empregados.

    Reconhecemos que os profissionais da medicina são imprescindíveis em um hospital, ou posto de saúde, mas a gestão do setor precisa e deve ser tocada por pessoas capacitadas e habilitadas para esta função, até porque é pertinente a adoção do princípio da profissão regulamentada, garantindo que os serviços especializados sejam prestados por pessoas com a qualificação exigida.

O gerenciamento exercido sem habilidade técnica numa secretaria de Saúde, pode gerar muitos efeitos. No caso da má gestão de recursos públicos, vemos os males que trazem para a qualidade de vida da população;  a saúde econômica e financeira do Município. Quem sofre com essa situação é o cidadão, que fica a mercê de serviços mal prestados.

    É necessário que lutemos com afinco no sentido de que o setor público, no âmbito de todos os poderes, compreenda a necessidade e a importância de deixarem os Administradores profissionais assumirem a gestão mediante assunção dos cargos que para seu desempenho ser imprescindível à formação técnico-científica em Administração.

    Até quando teremos pessoas inabilitadas comandando a secretaria de Saúde? Os líderes públicos deste Município precisam atentar para esta grave crise de gestão dos recursos públicos e reconhecer que, definitivamente, administração é para administradores. Somente após essa atitude poderemos ter, talvez, políticas públicas eficientes e que, de fato, atendam nossa sociedade.

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