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6 de maio de 2025

PANCADINHA ACERTOU NO ERRO

Pancadinha estava numa “sinuca de bico” e optou por uma virada de 360 graus, para não dar o passo diante do precipício eleitoral, que o submeteria a uma campanha fadada ao fracasso!

    Ainda impacta no círculo político, a decisão do deputado estadual, Fabrício Pancadinha (SD), em virar a casaca ao abandonar o grupo de oposição, pelo qual ele foi eleito em 2022 e se associar ao petismo da Bahia. A discursão é controversa, pois há quem defenda a adesão e não falta quem a critique. Entre as pessoas que são contra e a favor de Pancadinha apoiar a reeleição do governador Jerônimo Rodrigue (PT), uma ínfima maioria desconhece os motivos dessa situação.

    Eu estivesse entre aqueles que ficaram perplexos e sem compreender a mudança de palanque do Pancadinha! Mas conversei pessoalmente com ele e então soube das explicações, que hoje julgo preponderantes para a perspectiva de êxito na pretensão dele ser reeleito. Neste contexto, é pertinente salientar, que Pancadinha terá que aumentar a quantidade de votos obtidos nas eleições de 2022. E essa não será uma tarefa fácil. No palanque de ACM Neto (UB), Pancadinha teria que obter mais de 60 mil votos e este é um fato inatingível em 2026, para sua realidade eleitoral.

    Segundo informações de Pancadinha, o grupo de oposição só tinha para o filiar, os partidos Republicanos, União Brasil, PP, PL, PMB e PSDB e em qualquer um deles, a exigência para garantir a reeleição, será de ter que obter votação superior ao dobro do que pode ser conquistado por ele. Ninguém se reelege no palanque da oposição, com menos de 60 mil votos. A perspectiva de votação para Pancadinha, é de 30 mil votos (na média) e essa é uma realidade, que resultaria em posição dele não ficar nem entre os dez primeiros suplentes.

    Portanto, a ida de Pancadinha para o palanque do destrambelhado governador Jerônimo Rodrigues, que defende aprovação automática de aluno (ainda que esteja despreparado para a série seguinte) e que cometeu o despautério de declarar ser favorável a “mandar em escavadeira para a vala, Bolsonaro e seus eleitores, é tão somente uma estratégia para assegurar a vitória em sua campanha de reeleição. Pancadinha foi convencido a  permanecer no Solidariedade, sob argumentos de que o partido deverá reelegê-lo com votação inferior a 30 mil votos e que a perspectiva é do Solidariedade eleger o mínimo de três deputados estaduais.

    Estes fatos justificam Pancadinha ter decidido optar pela sobrevivência eleitoral, ainda que o submetendo à condição de moribundo político e sem consistência ideológica e de fidelidade política. Portanto, acertou Pancadinha ao aderir ao palanque do PT na Bahia, pois ser deputado estadual reeleito sob pecha de mequetrefe, é melhor que ser décimo suplente na Assembleia Legislativa da Bahia!

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