A primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, terá na Rússia programação que inclui visita ao Teatro Bolshoi, em Moscou, e a uma apresentação do balé “O Lago dos Cisnes”, em São Petersburgo, informou sua assessoria nO sábado (3). Janja embarcou na sexta-feira (2) para Moscou, cinco dias antes de Lula, que só deve seguir para a Rússia no dia 7.
O motivo oficial da visita do
presidente é a celebração dos 80 anos do Dia da Vitória - feriado russo que
marca a rendição oficial da Alemanha nazista em 9 de maio de 1945, na Segunda
Guerra Mundial. “A primeira-dama Janja Lula da Silva integra a comitiva
brasileira com destino à Rússia onde, além de acompanhar a agenda oficial do
presidente Lula no país e a Cerimônia de celebração dos 80 anos do Dia da
Vitória na Segunda Guerra Mundial, cumprirá uma série de agendas entre os dias
4 e 8 de maio”, disse nota divulgada por sua assessoria.
Janja irá visitar diversos locais de
importância histórica e cultural para o país, como o Teatro Bolshoi, visto que
o Brasil é o único país fora da Rússia que possui uma filial do Teatro Bolshoi
e da Escola do Teatro Bolshoi, o Kremlin de Moscou, o Museu Hermitage, a
Catedral do Sangue Derramado e a Fábrica de Porcelana Imperial, uma das mais
antigas da Europa, fundada em 1744, a primeira e única empresa na Rússia
produzindo produtos de porcelana artísticos”, afirma a nota.
A assessoria diz ainda que, a
primeira-dama visitará São Petersburgo para encontro com professores russos e
estudantes dos cursos de português e relações internacionais da Universidade
Estatal da cidade, “além de visitar o Teatro Mariinsky, também uma das
principais companhias de ballet da Rússia, onde irá assistir o ballet ‘Lago dos
Cisnes’.” A partir de quinta-feira (8), com a chegada de Lula, Janja o
acompanhará nos compromissos oficiais.
Viagens da primeira-dama têm sido alvo de polêmicas, com
questionamentos sobre os custos e a necessidade de sua presença em determinadas
ocasiões. O presidente Lula defende a atuação de Janja e já disse que ela “vai
estar aonde ela quiser, vai falar o que ela quiser e vai andar para onde ela
quiser”. Em março, quando estava no Vietnã, para retornar ao Brasil após visita
de Estado ao país do Sudeste Asiático e, antes, ao Japão, Lula disse que Janja
“não é clandestina” e “vai continuar fazendo o que ela gosta”, após ser
questionado sobre críticas à ida antecipada dela a Tóquio.
As atividades e viagens feitas pela primeira-dama eram alvo de cobranças por maior transparência, o que também acabou motivando a criação de um cargo não remunerado para ela no Palácio do Planalto. O objetivo foi institucionalizar a sua participação em cerimônias e reuniões em diferentes estruturas do governo.
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