O circo chegou com o Palhaço como sua maior atração! Sem ele o circo faliria e a trupe não resistiria. O espetáculo sem ele, jamais seria completo, ainda que transcorresse com os melhores e mais renomados mágicos, trapezistas e malabaristas. Mas este não era um palhaço para fazer sorrir, ou que estava ali para proporcionar felicidade para a plateia. Não era o palhaço do melhor espetáculo entre tudo o que se pudesse assistir no circo.
Era um palhaço enorme, mas
apequenado no que fazia; espalhafatosamente bem vestido, mas maltrapilho no que
se revestia para atuar; pirotécnico e alegre para agradar, mas muito triste no
que buscava se beneficiar; tinha olhos gigantes, mas visão curta, sapatos
grandes para pouco caminhar, máscaras e maquiagens coloridas e vistosas, que disfarçavam
o que pretendia alcançar...!Era um palhaço diferente, entristecedor,
desanimador e destruidor.
O fato é que o circo estava armado, o empresário com a trupe a posto e o espetáculo transcorria sob controle supremo das autoridades, com a tranquilidade que as forças policiais asseguravam. O sistema contingenciava as circunstâncias e a palhaçada vigorava a todo vapor. O palhaço não era quem estava no palco, para fazer o povo feliz e sim, quem estava na plateia aplaudindo, apoiando e votando em quem iria botar fogo no circo, que já está em chamas e agonizando, sob aplausos de quem domina, manipula e compra o palhaço - o palhaço é a maioria do povo!
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