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Trief

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9 de março de 2025

COM RAIVINHA DE DAPÉ, PESSOAS ELEGERAM QUEM CHAMAVAM DE CALHORDA!

O sujeito foi preterido e com raiva “deu um tiro no próprio pé”... isto porque nem político bandido do colarinho branco, é Fraterno com "amigo da onça"!

    Às vezes, somos enganados tanto que chegamos a acreditar em promessas fáceis de serem percebidas, como mirabolantes, irrealizáveis, desmedidas e depois pensamos que foram os outros que nos enganaram. Somos facilitadores de nos submeter as apunhaladas pelas costas, desferidas por ídolos, deuses e “salvadores da pátria”, que criamos em nossas mentes!

    Talvez seja aquela antiga maneira de ter alguém para acusar em vez de olhar para dentro de si mesmo e encontrar a verdadeira causa dos próprios problemas, pois sempre é mais fácil acusar do que assumir a responsabilidade por determinadas situações. Quando bebemos demais e logo depois somos parados numa blitz e multados, a culpa não está no guarda de trânsito e sim em nós mesmos, que infringirmos a lei.

    Às vezes, levados pelo ódio e sentimento de ter sido preterido, traído, ou tratado com insignificância e ingratidão, por um governante que ajudamos a eleger e não nos beneficiou com uma nomeação, ou o fez com salário menor do que acreditávamos merecer, sucumbimos à nossa própria realidade e nos submetemos ao enfraquecimento moral, psíquico e espiritual de apoiar o corrupto e calhorda, que ajudamos a derrotar na eleição anterior.

    Às vezes, somos os culpados pelas nossas próprias circunstâncias; isso nada tem a ver com o governante ingrato, mas com nós mesmos. Por mais que o dito cujo tivesse tido alguma influência na nossa situação, na verdade, nós permitimos que ele exercesse poder de nos usar em seus interesses pessoais e o apoiamos com interesses que nunca foram conexos. Isto significa que somos facilitadores do que nos acontece, para bem ou para mal; nós somos ou fomos os patrocinadores de coisas boas ou más, que ocorrem conosco.

    Por isso que não podemos condenar e criticar o espertalhão que ajudamos a eleger e não nos ajudou a ajudá-lo a governar, pelos nossos infortúnios tampouco dar a outrem os méritos das nossas conquistas. Porque, eles podem influenciar, mas a decisão de fazer ou não fazer é sempre nossa. Façamos, portanto, uma reflexão séria diante deste assunto, reconhecendo as nossas próprias falhas, assumindo os nossos próprios enganos, admitindo os nossos próprios erros.

    Por tudo isso, precisamos aprender a pautar as nossas ações com base na nossa razão e não nas nossas emoções e interesses pessoais. Temos que possuir capacidade de nos posicionarmos como pessoas capacitadas para empreendermos benefícios a nós mesmos, independentemente das decisões e ações alheias. Há coisas que nós podemos fazer por nós mesmos, sem precisarmos da intervenção alheia, achando que é um bom negócio “trocarmos seis por meia dúzia”!

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