A renomada advogada Ursula Matos, é uma daquelas raras personalidades em nossa sociedade, que são irrequietas quando a questão é de lutar sem receio pelo primado da Justiça; pugnar pelo cumprimento da Constituição e pelo respeito à Lei, fazendo com que o ordenamento jurídico seja interpretado com retidão, em perfeita sintonia com os fins sociais a que se dirige e as exigências do bem comum.
Detentora de uma conduta intrépida na
defesa do que acredita, ela é fiel à verdade para poder servir à Justiça como
um de seus elementos essenciais; proceder com lealdade e boa-fé em suas
relações profissionais e em todos os atos do seu ofício; empenhar-se na defesa
das causas confiadas a ela, comportar-se com independência e altivez,
defendendo com o mesmo denodo humildes e poderosos.
Ursula exerce a advocacia com o
indispensável senso profissional, mas também com desprendimento, jamais
permitindo que o anseio de ganho material sobreleve a finalidade social do seu
trabalho e da sua conduta; aprimorar-se no culto dos princípios éticos e no
domínio da ciência jurídica, de modo a tornar-se merecedora da confiança da
sociedade como um todo, pelos atributos intelectuais e pela probidade pessoal;
agir, em suma, com a dignidade e a correção dos profissionais que honram, aperfeiçoam
e engrandecem a sua classe.
Estes fatos credenciam Ursula no
mérito de “assinarmos embaixo” suas palavras e são essas palavras que estão
provocando um turbilhão de conversas e comentários nos círculos jurídicos,
sociais, políticos e viralizando nas redes sociais. O foco dessas conversas
está na gravíssima denúncia de Ursula, sobre o diretor do CIEBTEC (antigo
Colégio Estadual Lourdes Veloso, que hoje está integrado ao Colégio Amélia
Amado), Denelísio Nobre.
O dito cujo não foi nobre em seu
dever de conter a devassidão, ilicitude e covardia da sua libido. Ele é acusado
de praticar assédios sexual e moral, com consequências intimidativas e nocivas
à condição psicossocial de dezenas de adolescentes carentes. A denúncia revela
que o diretor tarado se vangloriava de ser “protegido” do deputado estadual
Rosemberg Pinto (PT) e oferecia dinheiro para manter relações sexuais com
menores de idade.
ATUALIZAÇÃO. – Aconteceu na quinta-feira (13), o afastamento do diretor do Complexo Integrado de Educação
Básica, Profissional e Tecnológico (CIEBTEC), Denelísio Nobre, sob gravíssimas
denuncias de práticas de importunação sexual, assédio moral e racismo. A medida
foi tomada pela Secretaria de Educação da Bahia (SEC) após alunos procurarem a
advogada Úrsula Matos, depois que ela fez uma palestra na unidade, para
comentar sobre os comportamentos do diretor.
"Fui convidada pelo CIEBTEC
para dar duas palestras: uma sobre violência doméstica e a outra sobre assédio sexual
e moral na escola e no trabalho. Ao final da palestra mais de 20 adolescentes e
jovens me cercaram e começar a relatar as coisas que estavam vivendo
protagonizadas pelo diretor Denelísio Nobre", afirmou. As denúncias de
racismo, importunação sexual e assédio moral foram registradas na Delegacia
Territorial (DT) de Itabuna. Segundo a Polícia Civil, a investigação está sob
segredo de Justiça.
Numa demonstração de proteção ao correligionário e sinais do quanto há pretensão de fazer este caso entrar no rol dos impunes, a Secretaria de Educação do Estado informou que Denelísio Nobre havia sido afastado das funções por motivos de saúde. Denelísio nega as acusações e disse desconhecer o teor das denúncias.
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